O Miradouro da Luanda, no município de Belas, foi palco da III edição do Festival Internacional de Cinema Documental – DOC Luanda, que decorreu, sábado.
O director do Museu Nacional de História Natural, Ilunga André, realçou, em Luanda, a importância dos museus como fonte de transmissão de conhecimento e pesquisas na conservação da memória colectiva e promoção da cultura nacional.
A cantora Angie Napende afirmou, no Lubango, que o seu maior sonho é poder dedicar-se inteiramente à música, “e o esforço ser proporcional à subsistência”.
A artista, que nos últimos dias tem sido uma das referências da música jazz no país, sobretudo no universo das vozes femininas, revelou que o que mais gosta de fazer é cantar, e gostaria de se dedicar inteiramente à arte musical.
No âmbito da celebração do 30 de Abril, Dia Internacional do Jazz, a artista recebeu um convite para actuar na vizinha República Democrática do Congo (RDC), tendo o acto coincidido com um concerto agendado para a cidade do Lubango.
A artista disse que, caso não tivesse nada na agenda, "iria, com certeza, primeiro para o Congo Democrático, porque seria a minha primeira aparição internacional, segundo por a RDC ser um dos países com a musicalidade mais interessante da África Austral e do mundo”.
Na sua óptica, festejou o 30 de Abril da melhor forma que imaginou, com a realização do seu primeiro concerto intimista, no qual fizeram parte os instrumentistas Danilson (guitarra ritmo), Ramos (guitarra baixo), Justin (bateria) e Eloinh (piano).
A cantora considera o jazz "o que realmente é: liberdade” e que o concerto do Lubango superou todas as suas expectativas, porque foi interessante ver a grande participação do público, principalmente os mais jovens, pelo estilo jazz”, tendo considerado "incrível” a reacção do público.
Embora seja versátil no campo artístico, Angie Napende destaca-se no jazz, género no qual se tem empenhado nos últimos tempos na cidade do Lubango, onde vive, passando pelo projecto Jazz às Quintas, entre outras actuações culturais.
Napende possui um timbre vocal doce, sendo capaz de conduzir o público a uma viagem cosmopolita, entre blues e swings, ao interpretar Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan e outros nomes históricos do jazz, bem como quando busca sonoridades afro-jazz dos intemporais André Mingas, Rui Mingas e Filipe Mukenga, entre outros compositores do cancioneiro clássico angolano.
A cantora integrou grupos corais, mais tarde engajou-se em projectos de arte na cidade do Lubango, tais como "Ondaka yo’Mukai”, que em Nyaneka significa "A voz da Mulher", um evento que reúne mulheres artistas do Lubango em concerto intimista.
Além da música, Angie Napende é artesã com larga experiência em corte e costura. Tem formação em Engenharia Informática, profissão laboral que exerce actualmente e que divide com a música.
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