O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social considerou positiva a III edição da Conferência Espacial Africana “NewSpace Africa2024”, pois o país conseguiu atingir os objectivos de transformar Angola num “hub” importante na indústria espacial.
De acordo com o ministro, a experiência adquirida ao longo da conferência foi de extrema importância para os quadros angolanos envolvidos no ecossistema das telecomunicações.
"Os conhecimentos adquiridos, com certeza, vão servir, não só para o Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional, mas para um todo, pois tivemos a oportunidade de ter empresas nacionais que trabalham no ramo das telecomunicações”, disse.
O
evento correspondeu às expectativas da organização, sobretudo por ser a
primeira vez que um país da África Austral acolhe um certame da indústria
espacial global.
Visão sobre Angola
Para Mário Oliveira, este encontro significa que Angola começa a ser vista a nível do continente como um pilar importante naquilo que diz respeito à indústria espacial.
"Temos um programa espacial nacional definido. Por isso, procuramos atingir paulatinamente esses objectivos. Ora, Angola liderou um grupo técnico de trabalho para a construção de um satélite partilhado africano na região. Portanto, este evento demonstra ainda mais um comprometimento do país relativamente àquilo que é o programa espacial”, afirmou o ministro.
Conforme reiterou o ministro, Angola está comprometida a trabalhar no desenvolvimento do programa espacial e das infra-estruturas de telecomunicações em África, com o objectivo de apoiar o crescimento económico.
ANGOTIC 2024 promete inovações tecnológicas
O Governo angolano pretende apresentar, em Junho deste ano, no fórum ANGOTIC 2024, inovações tecnológicas que vão desenvolver diversos sectores do país, anunciou, ontem, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.
Ao discursar no encerramento da Conferência Newspace Africa, que contou com a participação de 400 delegados de vários países do continente africano, Mário Oliveira sublinhou, por exemplo, que, com aquelas inovações, o sector da economia vai ser uma das áreas beneficiadas.
"O Angosat-2 será uma ferramenta a utilizar para permitir que possamos, com as tecnologias de informação, contribuir para o desenvolvimento do nosso país e, consequentemente, a redução da pobreza, que é um dos grandes objectivos”, salientou.
O Executivo, salientou mais adiante, vai eventualmente cobrir o país com os serviços do Angosat-2, no sentido de aumentar a literacia digital e com isso contribuir para a digitalização dos serviços públicos, agricultura de precisão para as áreas mineiras, zonas fronteiriças e construção de infra-estruturas.
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LoginA entrada em função do juiz de garantias, a 2 de Maio de 2023, proporcionou imparcialidade na fase da instrução preparatória processual, nas medidas de coerção e exigiu dos tribunais reorganização interna dos magistrados judiciais e das secretarias.
A entrada em função do juiz de garantias, a 2 de Maio de 2023, proporcionou imparcialidade na fase da instrução preparatória processual, nas medidas de coerção e exigiu dos tribunais reorganização interna dos magistrados judiciais e das secretarias.