Os dois pugilistas trabalharam nos clubes, durante a primeira fase de preparação, mas, a partir de amanhã será,  em regime de estágio.

A concentração será no Algarve e vai ser coordenada por Simão Muanda, presidente de direcção da Federação Angolana de Boxe (Faboxe) e dura até 29 do corrente.

"Optamos por dois pugilistas que evoluem na diáspora por terem outro andamento. Vamos trabalhar durante cerca de 15 dias no estágio e, depois, partimos para o palco da prova, onde devemos dar entrada na vila olímpica no dia 1 de Março”, disse Simão Muanda.

La Pantera Negra continuará a trabalhar sob a batuta do português Paulo Magalhães, seu treinador no SL Benfica, enquanto Boika está sob a orientação técnica do antigo pugilista angolano José Muhongo "Chilola”, medalhista nos 2º Jogos da África Central.

Denominado Boxing Experience Busto Arsizio, a prova vai juntar 668 pugilistas, dos quais 200 femininos de 114 países. O torneio deve apurar 49 atletas para Paris’2024.

Em Maio, está prevista a realização de outro torneio pré-olímpico,  desta vez, na Tailândia, que deve ser a última oportunidade para os atletas não apurados em Milão.

O boxe de Angola teve a última presença nos Jogos Olímpicos em 2012, com o pugilista Tumba Silva, mas acabou derrotado sem competir por falhar a pesagem.

Antes, as representações angolanas tinham ocorrido nos Jogos de Moscovo’1980, com os atletas João de Almeida, Abílio Cabral e Alberto Coelho. Em 1988, em Seul, voltou a competir e o país foi representado por Manuel Gomes, Apolinário da Silveira e Adão Nzunzi.