Regiões

Associação de Cegos e Amblíopes defende uma maior inclusão social

Carlos Bastos | Sumbe

Jornalista

O coordenador de inclusão social da Associação Nacional dos Cegos e Amblíopes de Angola (ANCAA) no Cuanza-Sul, Roberto Catakissa, defendeu, na cidade do Sumbe, a necessidade de maior inclusão de jovens com deficiência, no sentido de se mitigar as barreiras de exclusão social.

06/05/2024  Última atualização 08H12
Filiados da ANCAA aconselhados a primarem por uma atitude patriótica, com vista à harmonização e coesão da sociedade © Fotografia por: Carlos Bastos | Edições Novembro |Sumbe

O facto foi defendido durante uma palestra, no Complexo Escolar de Educação Especial 15 de Setembro, sob o lema "Jovens fortes influenciando a geração actual”, numa promoção da ANCAA.

Roberto Catakissa esclareceu, durante a sua dissertação, que se pretende sensibilizar a sociedade sobre a necessidade da aplicação das políticas públicas que promovam a inclusão social de jovens com deficiência visual, acesso ao emprego, formação técnica, académica e profissional, melhoria das acessibilidades, bem como eliminação de todo o tipo de barreiras.

Segundo Roberto Catakissa, há a necessidade de as políticas públicas serem mais abrangentes, melhorar as acessibilidades, a inclusão dos jovens com deficiência visual e eliminar todo o tipo de barreiras.

O prelector considerou urgente a formação dos jovens filiados na ANCAA sobre o uso correcto dos meios tecnológicos, com apoio das instituições governamentais, para o alcance dos objectivos preconizados pela agremiação.

Roberto Catakissa reiterou que a ANCAA vai continuar a promover e advogar junto dos órgãos decisórios sobre a necessidade da implementação de políticas públicas de inclusão deste segmento social.

Por outro lado, aconselhou aos filiados na ANCAA no sentido de primarem por uma atitude patriótica, com vista à harmonização e coesão da sociedade, em que os pontos comuns devem estar acima dos que diferenciam os jovens, devendo agir com criatividade e espírito empreendedor nas tarefas relacionadas com o desenvolvimento social e económico da província e do país em geral.

"A juventude não deve ser assistente diante das transformações sociais que ocorrem no país, por serem deficientes visuais, devem ser proactivos e com ideias inovadoras, para que sejam partícipes do processo de desenvolvimento da sociedade, que traz inúmeros desafios que requerem a definição de métodos apropriados de acção”, concluiu.

Participaram na palestra membros da ANCAA, representantes de partidos políticos, professores, alunos, entidades religiosas, autoridades tradicionais, entre outros convidados.

A ANCAA na província do Cuanza-Sul controla 539 associados, dos quais 230 do sexo feminino. 

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Regiões