Os profissionais da Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUM) iniciaram segunda-feira (29), a suspensão das atividades por 30 dias prorrogáveis em todo o país.
Pelo menos 11 pessoas foram mortas e 15 outras raptadas na terça-feira no Nordeste da República Democrática do Congo (RDC), durante um ataque das Forças Democráticas Aliadas (ADF), comunicou, ontem, a sociedade civil.
Os rebeldes atacaram um centro de saúde, lojas e casas na cidade de Mangina, no território de Beni, na província de Kivu do Norte, disse o porta-voz da sociedade civil de Beni, Delphin Mupanda, à agência noticiosa EFE.
No centro de saúde local, que foi posteriormente saqueado e incendiado, morreu uma pessoa e, mais tarde, as ADF mataram outros 10 civis, saquearam lojas e incendiaram três casas, disse Mupanda. De acordo com o porta-voz, os rebeldes ugandeses queriam abastecer-se de produtos farmacêuticos.
"Não costumam atacar centros de saúde e hospitais. Precisavam de medicamentos, porque também saquearam a pequena farmácia do centro de saúde antes de a incendiarem", disse. O ataque paralisou o bairro onde ocorreu, Mangodomu, e a cidade de Mangina, onde as Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) saíram à rua após o incidente.
"Ainda não dispomos de informações sobre os civis raptados, mas estamos a falar sobretudo de jovens", acrescentou Mupanda, que estimou em 15 o número de pessoas raptadas, embora tenha referido que o número exacto é desconhecido.
O número total de vítimas do ataque poderá aumentar.
As ADF são um grupo rebelde de origem ugandesa, mas, actualmente, sediado no Kivu do Norte e em Ituri, onde está constantemente a realizar ataques. Os seus alvos não são claros, além de uma possível ligação ao grupo extremista Estado Islâmico (EI), que por vezes reivindica a responsabilidade pelos seus ataques.
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