Assim sendo, o hino nacional não será entoado, hoje, às 14h00, na cidade de Hammamet, Tunísia, quando Angola defrontar a República da Guiné, para a primeira jornada do Grupo E, referente à primeira janela de qualificação para o Afrobasket'2025.

Por outro lado, nem a organização, nem os jogadores vão poder exibir a bandeira ou qualquer símbolo nacional, de acordo com as penalizações impostas pela WADA.

Reagindo ao facto, o antigo internacional da Selecção Nacional Herlander Coimbra considera que esta penalização mexe com o ego de qualquer atleta que esteja a representar o país além fronteiras.

"Vamos sempre com o espírito de missão, recebemos recomendações e várias entidades governamentais, e vamos cientes de que o nosso hino será entoado e aí o foco aumenta porque estamos cientes de que vamos representar a nossa bandeira. Tal como os militares, todo jogador respeita o seu hino e bandeira".

Coimbra lembrou que as competições internacionais acabam sempre por evolver outros patriotas mesmo à distância, e citou o recém terminado CAN da Côte d'Ivoire, onde os país todo se mobilizou para torcer pelos Palancas Negras.

O facto de ser uma situação nunca vivida preocupa o tetracampeão africano pelo facto dos jogadores não poderem ver qualquer símbolo que represente o país no interior do pavilhão.

"Essa situação tira-nos da nossa realidade, daquilo que estamos acostumados porque antes de qualquer partida é entoado o hino das duas selecções. Não pode minimizar esta situação, algumas pessoas abordaram muito mal esta situação. Jogar três dias sem o hino, é como se tivéssemos a jogar sem público angolano lá", lamentou.