Apesar do desaire, os pupilos de José Neto garantiram a segunda posição do grupo e a consequente passagem à fase final da prova continental, cujo arranque está previsto para o mês de Maio em Kigali, Rwanda.

José Neto e pupilos sabiam que o jogo não seria fácil. A derrota da equipa angolana começou no primeiro quarto com o nervosismo e ansiedade a tomar conta dos jogadores; perderam o primeiro quarto por 21-23.

No reatamento do segundo quarto, os campeões nacionais ajustaram a defesa de forma a estancar a hemorragia ofensiva dos sul-africanos. O plano resultou e as duas equipas foram para os balneários com a vantagem dos anfitriões: 41-47.

No terceiro quarto, o timoneiro dos petrolíferos mandou para a quadra o mesmo "cinco" inicial do jogo: o base Anthoni Nelson, extremo-base Carlos Morais, extremo Glofate Buiamba, extremo-poste Markieth Commigs e o poste Yanick Moreira.

O Petro de Luanda passou a defender melhor e, com uma boa circulação da bola, chegou a aproximar-se do resultado. Fruto da boa dinâmica ofensiva e defensiva, o Cape Town venceu o terceiro quarto por 60-64.

No último quarto, o poste angolano Yanick Moreira era o grande tocador de piano e carregou a equipa angolana à vitória, quando faltavam três minutos para o final. Os erros defensivos e a falta de calma na finalização contribuíram para a turma do Eixo Viário voltar a tombar no último quarto. 78-84 foi o resultado final.

Na equipa angolana, salta à vista a grande exibição do poste Yanick Moreira, cestinha do jogo com 20 pontos, seguido pelo base Childe Dundão, com 10. Na defesa, esteve mal. No jogo exterior, obteve 27 triplos tentados e, apenas, quatro foram convertidos; nos ressaltos, conseguiram apenas 45 contra 50 do adversário.

Apesar da derrota, os angolanos garantiram o acesso à outra fase, fruto das vitórias sobre o Fus de Rabat do Marrocos na terceira jornada e Cape Town Tigers, na segunda.