Economia

Banco Central do Brasil revê crescimento em alta

O Banco Central do Brasil reviu, esta semana, em alta a taxa de crescimento económico deste ano para 1,9 por cento.

30/03/2024  Última atualização 10H58
Indicadores da maior economia da América Latina demonstram recuperação © Fotografia por: DR
Não obstante, a cumprir-se, esta taxa de crescimento corresponderá à terceira contracção consecutiva do Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia latino-americana, que cresceu 4,8 por cento em 2021, 3,0 por cento em 2022 e 2,9 por cento em 2023.

A previsão da instituição monetária no relatório trimestral publicado é inferior à do Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que prevê um crescimento de 2,2 por cento este ano.

O banco central prevê uma contracção no sector agrícola, após um pico de produção no ano passado. Em contrapartida, espera um nível de actividade semelhante para a indústria e o sector dos serviços, assim como vê sinais positivos no mercado de trabalho.

Por outro lado, o banco sublinha uma ligeira desaceleração do aumento dos preços, com as expectativas de inflação para 2024 a descerem de 3,9 para 3,7 por cento ao ano.

Apesar da melhoria das perspectivas, a instituição afirma que o complicado cenário internacional, marcado por conflitos militares, "exige calma e moderação na condução da política monetária".

Na semana passada, o Banco Central do Brasil reduziu a taxa de juro directora em 0,5 pontos percentuais para 10,75 por cento ao ano, na sexta queda consecutiva desta magnitude e colocando a taxa no nível mais baixo desde Fevereiro de 2022.

Os membros da administração da instituição também sinalizaram que haverá um corte semelhante na próxima reunião, embora tenham insinuado a possibilidade de reduções menores no futuro.

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