Angola e a República da Coreia assinaram, esta terça-feira, quatro instrumentos jurídicos nas áreas do Comércio, Saúde, Ordem Pública e Diplomacia.
O valor da importação de combustíveis caiu 21 por cento no primeiro trimestre, para 769 milhões de dólares, face aos últimos três meses do ano passado, de acordo com dados apresentados segunda-feira, em Luanda, pelo director-geral do Instituto Regulador de Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes.
O Banco de Moçambique pagou, recentemente, pelo menos 45 milhões de dólares (37,3 mil milhões de kwanzas) a instituições financeiras nacionais que emprestaram dinheiro à Proíndicus, empresa que beneficiou das chamadas "dívidas ocultas".
A informação foi avançada pelo governador do banco central, Rogério Zandamela.
"Não vou vos esconder, usámos as nossas reservas para pagar a esses pequenos credores", afirmou.
O governador do Banco de Moçambique fez estas declarações durante uma conferência de imprensa sobre os resultados da reunião do Comité de Política Monetária (CPMO) do regulador financeiro moçambicano. Foram desembolsados 45 milhões de dólares (37,3 mil milhões de kwanzas), para com os bancos BIM, Moza Banco e BCI.
O responsável avançou que o acordo com os bancos moçambicanos, que emprestaram dinheiro ao projecto da Proíndicus, foi resultado do entendimento entre o Estado e a UBS, instituição que adquiriu o Credit Suisse, também credor do Proíndicus.
O governador sustentou que os credores moçambicanos não estavam em condições de perdoar a dívida da Proíndicus, porque implicaria renúncia a recursos importantes para o sistema financeiro moçambicano.
"Claramente, o sistema financeiro moçambicano não estava em condições de perdoar essa dívida, porque perdoar, no sistema bancário, quer dizer tirar essa dívida da carteira”, enfatizou.
Rogério Zandamela realçou que a UBS perdoou uma parte da dívida da Proíndicus, descrevendo a operação como um alívio para o Estado moçambicano, mas não especificou as verbas envolvidas.
"O Governo fez o seu papel, fez a sua redução e uma parte da dívida foi perdoada, os bancos perderam, mas não tudo", reforçou Zandamela.
Moçambique pagou 142 milhões de dólares (116 mil milhões de kwanzas), sobretudo com emissão de dívida interna, a instituições financeiras no âmbito do acordo extrajudicial para terminar uma disputa no Tribunal Comercial de Londres no âmbito dos processos das "dívidas ocultas", de acordo com uma informação do Fundo Monetário Internacional (FMI) consultada em Janeiro, pela Lusa.
Na informação em que dá conta do pagamento do aludido montante, o FMI refere que "num esforço para reforçar a governação e a transparência e resolver os litígios onerosos relacionados com os empréstimos às empresas públicas", as autoridades moçambicanas "chegaram a um acordo extrajudicial sobre parte da dívida do Proíndicus em Outubro de 2023".
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