Os ex-internacionais, Aníbal Moreira e Miguel Pontes Lutonda vão dirigir a primeira sessão de treinos, uma vez que o seleccionador nacional, Josep Clarós "Pep”, deve desembarcar no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro apenas nos próximos dias.

Trata-se de Childe Dundão, Gerson Domingos, Gerson Gonçalves "Lukeny” Aboubakar Gakou, Kenneth Manuel e Teotónio Dó, todos do Petro de Luanda, Elcane Paca, Helder Fernandes e Macachi Brás (1º de Agosto), Valdemar Avelino (Futebol Clube Vila Clotilde) e Wilson Ambrósio, do Grupo Desportivo Interclube.

Os "europeus” juntar-se-ão ao grupo já no palco da competição, de acordo com Sílvio Lemos, vice-presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB).

"A Pré-Selecção Nacional começa a trabalhar hoje com o grupo incompleto, ou seja, com os jogadores que militam no Unitel Basket. Os atletas que actuam na diáspora, juntar-se-ão ao resto do grupo na Tunísia”, revelou o antigo base dos hendecacampeões africanos.

Os hendecacampeões africanos, que pretendem manter a regularidade em fases finais dos Campeonatos Africanos da "bola ao cesto”, devem deixar a cidade de Luanda oito dias antes do arranque do torneio de apuramento, de acordo com o número dois da FAB.

"A direcção da Federação está a fazer um esforço, no sentido de o grupo chegar à Tunísia, no mínimo com oito dias de antecedência, para permitir que os atletas que actuam na Europa e não só consigam o devido entrosamento.

"Como os atletas que actuam na diáspora só se juntarão ao grupo na Tunísia, queremos viajar, no mínimo, com oito a sete dias de antecedência. Administrativamente tudo corre à perfeição”, revelou o antigo base da Selecção Nacional e do Clube Central das Forças Armadas Angolanas (1º de Agosto).

Entretanto, desde a década oitenta que o "cinco" nacional não falha uma fase final de um Afrobasket, sendo, por isso, uma das nações com mais presenças e a mais titulada do continente berço da humanidade, com onze troféus conquistados. O vice-presidente daquela instituição, acredita que Angola vai conseguir a qualificação sem grandes sobressaltos.

"Tem havido um crescimento muito grande da parte de algumas selecções africanas, sobretudo de países emergentes, no que ao basquetebol diz respeito. Respeitando os nossos adversários, acredito que, com maior ou menor dificuldade, vamos conseguir o passe de apuramento ao Afrobasket do próximo ano”, augurou.

Angola disputa o torneio de qualificação inserido no Grupo E, juntamente com a Tunísia, país anfitrião, República da Guiné e República do Quénia.

Transitam para a fase final as três primeiras classificadas de cada série, mais o terceiro melhor colocado, perfazendo 16 nações.

A FIBA -Afrique ainda não definiu o país que vai acolher à fase final do Campeonato Africano das Nações, marcado para o próximo ano.