"Ultrapassamos o primeiro combate. O nosso pugilista esteve bem nos três assaltos, venceu com unanimidade dos árbitros ", referenciou Simão Muanda, presidente da Federação Angolana de Boxe.

O dirigente desportivo disse que a exibição de Pedro Gomes, diante de um pugilista muito experiente, abre boas perspectivas para o segundo combate agendado para 8 do corrente.

Pantera Negra que ostenta o cinturão mundial desde Dezembro de 2023, superiorisou-se a Tso Sing Yu, atleta dado como herói da modalidade em seu país.

No próximo combate o representante angolano, 32 anos, defronta o jovem canadense Victor Tremblay, de 19 anos. Pela experiência, o filho de Manuel Gomes, antigo atleta olímpico, é favorito.

Para garantir o passe olímpico, La Pantera Negra precisa vencer oustros cinco combates e alcançar a meia-final. O torneio conta com 52 aspirantes da categoria de 57 e apuram-se apenas quatro.

Falta de testes trama Dirsino Boika

Outro pugilista angolano inscrito na prova, Dirsino da Costa Boika, foi eliminado administrativamente por falta de resultados actualizados dos testes de hepatite A e HIV.

"Infelizmente a organização informou-nos da necessidade de apresentar testes de hepatite "A" e HIV, no dia em que deixamos Portugal e rumamos para Milão, já em cima da hora. O dia seguinte seria sábado e os serviços onde podíamos encontrar estes testes estavam fechados. Tentámos buscar os testes que ele tinha, mas eram realmente antigos", justificou Simão Muanda, chefe de delegação. Com a precoce eliminação de Boika, apenas "La Pantera Negra" tenta a qualificação olímpica no torneio de Milão.