O Brasil ultrapassou a marca de quatro milhões de casos de dengue em pouco menos de cinco meses, naquela que já era a pior epidemia da sua história, com uma taxa de incidência histórica de 2.032 contágios por cada 100 mil habitantes, indicam dados do Ministério da Saúde, divulgados na segunda-feira.
Em meados de Março, o Brasil ultrapassou o número recorde de casos registados em todo o ano de 2023 (1,65 milhões). Além disso, o país registou, de acordo com a última actualização, 1.937 casos devido à dengue e ainda 2.234 mortes em investigação, noticia a CNN Brasil.
A previsão do Ministério da Saúde é de que o Brasil termine este ano com um novo recorde de cerca de 4,4 milhões de casos. Ainda assim, os números mostram que o ritmo de infecção diminuiu muito nas últimas semanas, após o fim do verão, época em que o calor e a humidade favorecem a reprodução do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.
A actual epidemia é atribuída aos efeitos do fenómeno meteorológico El Niño, que fez subir as temperaturas e aumentou as chuvas em todo o país, factores que contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
O Brasil foi o primeiro país do mundo a oferecer a vacina contra a dengue pelo Sistema Público de Saúde, embora o baixo número de doses disponíveis tenha limitado a sua aplicação apenas a crianças e adolescentes.
Entretanto, cinco pessoas morreram e 18 estão desaparecidas, na sequência das fortes chuvas que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, no Sul do Brasil, anunciou o Governo regional. O mau tempo afectou 77 municípios do estado e levou à retirada de uma centena de pessoas de casa. Duas centenas foram encaminhadas para alojamentos de emergência, de acordo com um comunicado das autoridades regionais, divulgado na terça-feira pela CNN Brasil.
"O Governo federal irá juntar-se aos esforços do governo estadual e prefeituras para atravessarmos e superarmos mais esse momento difícil, reflexos das mudanças climáticas que afetam o planeta”, escreveu o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, na rede social X (antigo Twitter), depois de um encontro com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
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LoginO Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos alertou, quinta-feira, para o risco de uma versão mais mortal da varíola dos macacos na República Democrática do Congo (RDC), apelando a uma acção global urgente.
O primeiro-ministro eslovaco está consciente e consegue comunicar verbalmente, disse o Presidente eleito do país, Peter Pellegrini, que conseguiu falar hoje com Robert Fico no hospital onde foi internado após ter sido baleado na quarta-feira.
Os governadores provinciais do Cunene, Huíla e Benguela, Gerdina Didalelwa, Nuno Mahapi Dala e Luís Nunes, respectivamente, visitaram, sábado, a VI edição da Feira Agropecuária, que decorre, desde quinta-feira, na cidade das Acácias Rubras.
O comandante da Polícia Nacional no município de Cacuaco, superintendente Júlio Gomes, defendeu, numa entrevista concedida ao Jornal de Angola, que não é o número de efectivos, nem de meios, que dá resposta aos problemas que a população apresenta. Na entrevista, o oficial superior da Polícia, que desempenha, também, o cargo de delegado do Ministério do Interior no município de Cacuaco, realçou a importância das estratégias no combate à criminalidade e lamentou que ainda haja cidadãos que não têm a cultura de fazer participação à Polícia quando são vítimas de crimes, tendo acentuado que, entre os cidadãos com esse tipo de conduta, estão moradores da cidade do Sequele. O superintendente Júlio Gomes falou, também, da importância das denúncias no combate à criminalidade, defendendo que “os cidadãos devem agir como polícias uns dos outros”. “Se alguém notar que o vizinho ao lado tem um comportamento desviante, deve comunicar à Polícia”, recomendou o oficial superior da Polícia Nacional.