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Burkina Faso expulsa diplomatas franceses

As autoridades de Burkina Faso declararam três diplomatas franceses, da representação em Ouagadougou, 'persona non grata', em consequência de "actividades subversivas", e ordenou a saída do país, um caso que aumenta o clima de tensão entre os dois Estados.

20/04/2024  Última atualização 12H10
© Fotografia por: DR

"Os diplomatas franceses foram declarados 'persona non grata' por desenvolverem actividades subversivas", escreveu o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Burkina Faso numa nota enviada à Embaixada francesa, em Ouagadougou, segundo a AFP.

Trata-se de Gwenaëlle Habouzit, Hervé Fournier e Guillaume Reisacher, segundo o Ministério do Burkina Faso. Em 1 de Dezembro, quatro funcionários públicos - agentes dos  Serviços Secretos franceses, segundo as autoridades do Burkina Faso, foram detidos em Ouagadougou, acusados duas semanas mais tarde e presos. Os três diplomatas encontram-se, actualmente, em prisão domiciliária, de acordo com fontes de segurança do Burkina Faso.

Um ano antes, em Dezembro de 2022, o Governo do Burkina Faso expulsou dois cidadãos franceses que trabalhavam para uma empresa do Burkina Faso, suspeitos de espionagem. As relações entre a França e o Burkina Faso se deterioraram com a chegada ao poder do capitão Ibrahim Traoré, em Setembro de 2022, através de um golpe de Estado. Poucos meses após a sua chegada ao poder, Ouagadougou denunciou, em Março de 2023, um acordo militar de 1961 com a França, após ter obtido a retirada das forças francesas.  

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