Desporto

CAN 2023: Qualidade competitiva do torneio agrada analistas

O CAN 2023 foi um momento que emocionou não só os adeptos e amantes do futebol no continente africano, mas também cidadãos europeus, asiáticos e americanos residentes na província do Bié, que acompanharam a prova.

13/02/2024  Última atualização 08H03
© Fotografia por: DR

Alguns cidadãos destas paragens do planeta, entrevistados ontem, pela ANGOP, a propósito do torneio encerrado domingo, afirmam que a presente edição do CAN teve um nível competitivo histórico.

Hammudi é um cidadão de nacionalidade libanesa e afirma que o CAN foi, de forma surpreendente, uma prova que vai marcar o mundo pela qualidade técnica demonstrada pelas 24 selecções participantes.

Na sua visão, o presente torneio evidenciou-se logo na fase de grupos, onde se assistiram às equipas favoritas a enfraquecerem e às menos cotadas a se notabilizarem, uma realidade pouco comum no seu histórico, assim como nas outras provas pelo mundo a fora, onde, a partida, sabe-se quais são as favoritas.

Já o cidadão português Ricardo Antunes destacou a funcionalidade regular do Árbitro Assistente de Vídeo (VAR), o que, no seu entender, permitiu que os contendores disputassem de igual para igual, sem beneficiar os mais fortes e prejudicar os menos competitivos.

Por isso, o mesmo considera ter sido uma grande lição para o mundo, sobre o real funcionamento do dispositivo tecnológico, para que esteja, verdadeiramente, ao serviço do futebol e se alcance o seu real objectivo de contribuir na reposição da verdade desportiva.

Por seu turno, o cubano Hiroki Rajes afirmou que o CAN foi, de forma indiscutível, uma prova futebolística bastante competitiva, superando até os principais campeonatos europeus que decorrem neste momento, como a Liga Inglesa, Francesa, Espanhola e Alemanha.

Conforme o interlocutor, as estatísticas sobre a cobertura jornalística e em termos de assistências, apontado para uma abrangência de mais de 190 países, mostra que o mundo esteve, ao longo desses dias, virado ao torneio, não só por ser uma competição das nações, mas pela sua qualidade que privou os adeptos e amantes do futebol do princípio ao fim.

Na sua visão, as equipas participantes provaram ao mundo que África tem futuro no futebol.

Ainda na sua locução, Hiroki Rajes não escondeu a sua admiração pela campanha brilhante de Angola no CAN, para quem foi uma das melhores selecções da prova.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Desporto