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Caso Horner: Ben Sulayem admite prejuízos

O CEO da F1, Stefano Domenicali, e o presidente da FIA, Ben Sulayem, reuniram-se na sexta-feira com Christian Horner e o trio discutiu a situação e o que acontecerá em seguida sobre a investigação de um suposto assédio do chefe de equipa da Red Bull a uma funcionária. Informou o portal UOL.

03/03/2024  Última atualização 11H05
© Fotografia por: DR

Ben Sulayem considerou que seria errado da parte da FIA precipitar-se e agir por conta própria, mas esclareceu que "analisaria qualquer reclamação que chegasse por meio do nosso director". O presidente da FIA não tem dúvida de que isso não é algo positivo para a F1 no momento.

"Isso está a prejudicar o desporto. Estamos no início da época. A F1 está a tornar-se muito popular. Precisamos apenas de aproveitar o início da época. Olhemos para a competição. Por que ofuscamos isso com negatividade?", questionou.

A reunião do trio decorreu em função dos emails anónimos enviados a membros de alto escalão da Fórmula 1, incluindo os chefes de equipa, da FIA e da FOM e a profissionais da media a revelar um suposto dossier de documentos que contrariam o resultado de uma investigação de oito semanas apresentada na quarta-feira por um advogado independente que havia conduzido o processo.

O perito contratado anunciou que as queixas contra Christian Horner haviam sido rejeitadas, pois não havia evidências de qualquer irregularidade. O motivo dessa investigação foi uma denúncia feita contra o chefe da equipa Red Bull por uma funcionária que alegou comportamento inadequado por parte do gestor.

A veracidade dos novos arquivos não foi confirmada pela Red Bull. Há certa preocupação tanto da direcção da F1 quanto da FIA com o foco global nos acontecimentos de Horner que ofusca o início da época de Grande Prémios. Uma vez que esse assunto dominou as manchetes do mundo e após o vazamento dos documentos não foi diferente. Essas preocupações foram aumentadas pelo facto de que os vazamentos apontam para a existência de partidos focados em constranger Horner e forçá-lo a renunciar, uma campanha que pode durar semanas.

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