O antigo treinador, de 85 anos de idade, sagrou-se campeão mundial ao serviço da Argentina, em 1978, mas mantém uma relação de afecto com os canarinhos, dada a passagem por Santos e Juventus (de São Paulo), enquanto jogador, em 1969, pelo que assumiu que esperava mais por parte da selecção brasileira.

"Dá-me vergonha o que se passa com o Brasil. Calhou-me viver uma época incrível deles, no Mundial de 1970. Penso que há uma decadência cultural, e não percebo como é possível jogar tão mal e sem suster toda a sua história brilhante", atirou.

"A Argentina não está como o Brasil, em 1970, mas conquistou algo que é fundamental, o facto de ter voltado a ser a representação do povo, algo que se tinha perdido. Agora, as pessoas estão felizes, e encontraram um apoio na seriedade", completou.