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“Onde está Deus” é o título do E-book, com 175 páginas, que o realizador de cinema António Guimarães vai lançar, no próximo dia 24, nas plataformas digitais, que inspirou o filme homónimo, estreado no ano passado.
António Guimarães disse que o livro de contos narra as controvérsias que as seitas religiosas vão causando na sociedade, ao ponto de alguns líderes de denominações religiosas quererem se comparar a Deus.
O autor frisou que o livro descreve todos os contornos do filme, interpretado por vários personagens e com cenas que devem servir de uma reflexão profunda sobre a humanidade nos dias de hoje, bem como o impacto que as seitas religiosas causam na sociedade.
Segundo o autor, quer o livro, quer o filme trazem histórias de falsos profetas, sendo que as famílias são chamadas a actuar de forma diferente e clamar a Deus, para inverter o quadro nestes momentos difíceis que se vivem nos últimos tempos.
O autor afirmou, ao Jornal de Angola, que depois do lançamento do livro nas plataformas digitais, far-se-á o lançamento em formato físico, com uma tiragem de 100 exemplares, numa primeira fase, por falta de condições financeiras.
António Guimarães explicou que o livro físico vai ser comercializado por sete mil kwanzas, enquanto o digital a cinco euros, ao câmbio do dia.
Actualmente, o filme "Onde está Deus” faz parte da vida das pessoas, porque desde o momento que foi anunciado e disponibilizado está a atrair muito público.
"O lançamento do filme ‘Onde está Deus’ vai ser em simultâneo em Angola, Brasil e Portugal, por conta da abrangência que atingiu.Olhamos isso como uma oportunidade, ao invés de ficarmos somente em áudio visual, por isso houve a necessidade de se tirar um livro com o mesmo argumento”.
António Guimarães assegurou que além deste filme, os amantes da sétima arte no Huambo, podem esperar por mais obras cinematográficas, pois, a cidade do Huambo é, actualmente, considerada como uma cidade cinematográfica angolana, por conta da qualidade das produtoras locais, razão pela qual muitos realizadores, de outras províncias, preferem produzir os seus filmes no Planalto Central.
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