António da Luz explicou que uma das causas do adiamento deve-se ao facto de apenas seis países dos 16 previstos para o evento terem as quotas pagas, aliado ao período de Ramadão, a decorrer de 10 a 18 do corrente mês.

O Ramadão é o nono mês do calendário islâmico, no qual a maioria dos muçulmanos pratica jejum (período determinado de repouso em que não se ingere alimentos).

Afirmou que o CPA investiu pelo menos cem milhões Kwanzas para a participação na competição, em compra de bilhetes de passagem, estágio da selecção na província do Huambo e em Antalya (Turquia) e subsídio de estágio, entre outras acções inerentes.

Perante o quadro, referiu que será necessário arregimentar outras verbas para que Angola possa participar na competição com a devida dignidade e preparada para resgatar o título conquistado em 2019, na província de Benguela.  

António da Luz explicou que a Selecção Nacional regressa ao país no dia 16 (encontra-se em estágio em Antalya, Turquia) e volta a concentrar-se no dia 22, em Luanda.

No quadro das relações de cooperação entre o CPA e a congénere do Egipto, conforme a fonte da Angop, é possível que o combinado nacional realize um estágio naquele país árabe, de 6 a 17 de Maio, até um dia antes do arranque da prova.