Com o  objectivo de relançar e divulgar a especialidade, Stella Cristiano considera que a actividade superou a expectativa e espera continuar com mais acções formativas " Apesar de a Medicina Desportiva ser reconhecida desde 1987, posso afirmar que ainda acaba por ser desconhecida para muita gente. A primeira jornada não serviu apenas para o aprendizado, mas visou divulgar a importância da mesma, por este motivo escolhemos prelectores estrangeiros e locais   ", disse.

" Dividimos a jornada em  vários painéis, conferência, mesas redondas, temas livres com participantes de nível, com grande referência internacional, nomeadamente Brasil, Portugal e Angola. Contamos, também, com a presença dos estudantes da faculdade de medicina do Agostinho Neto e Katyavala Bwuila (Benguela), foram de grande valia e prestigiaram o nosso evento. Agradecemos à direcção do Ministério da Juventude e Desportos pela organização do evento", reiterou.

Como forma de análise nos temas abordados, uma das maiores preocupações é o número reduzido de médicos especializados em medicina desportiva, um problema que a directora espera ver resolvido nos próximos tempos "O CENAMED, ainda, não dispõe de quadros suficientes , mas continuamos a exercer a actividade com grande empenho e dedicação do colectivo. Estamos a trabalhar no sentido de formar e capacitar o pessoal para que haja um maior número de especialistas no futuro, o objectivo é relançar a classe", contou.

A directora-geral  do Centro Nacional de  Medicina do Desporto reafirmou a necessidade dos clubes realizarem testes médicos no CENAMED, de maneira a evitar situações negativas ou  casos de mortes súbitas, contudo, é preciso que ambos caminhem juntos em prol do desenvolvimento do desporto nacional.

Segundo a directora, a próxima edição será realizada de 20 a 25 de Fevereiro , de 2025, sob o lema " Os desafios da  inovação em Medicina do Desporto". " Queremos contribuir de forma científica para o desenvolvimento do desporto nacional, não só para médicos, mas treinadores e agentes desportivos. Voltaremos a colocar a medicina desportiva no lugar que ela merece, ou então, fazermos dela uma área que sirva o desporto”.