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Motivados com a vitória diante do Senegal, actual campeão africano, a Côte d'Ivoire tem hoje, a partir das 18h00, mais um teste difícil diante do Mali, no Estádio da Paz, cidade de Bouaké, desafio referente aos quartos-de-final do CAN'2023.
A nação ivoirense está confiante e unida em torno da sua selecção. Depois de passar o pesadelo da fase de grupos, todos acreditam que o título é possível, e é apenas uma questão de dias.
Para os adeptos, os malianos são apenas mais um obstáculo no caminho para a consagração, pois consideram que o pior já passou.
Orientados por Emerse Faé, em substituição do demitido Jean-Louis Gasset, a Côte d'Ivoire chega a este jogo diante do Mali com as esperanças renovadas e um único objectivo: continuar a jogar o CAN e fazer a festa em casa.
Os Elefantes levantaram o troféu do Campeonato Africano das Nações, em 2015, orientados pelo técnico francês Hervé Renard, bastante aclamado no país.
O Mali nada tem a perder e encara o desafio determinado a seguir às peugadas da Guiné Equatorial, quando goleou os organizadores do CAN por 4-0. As Águias acreditam que podem voar alto na competição, por isso minimizam o factor da casa da Côte d'Ivoire.
O Estádio da Paz, com a capacidade de 40 mil lugares, terá logo a casa cheia, mas os malianos acreditam que têm capacidade para contrariar o favoritismo da equipa da casa.
O histórico de jogos entre as Águias e os Elefantes mostra uma clara vantagem dos compatriotas de Didier Drogba, com 14 vitórias, duas derrotas e quatro empates, números que atestam relativa vantagem no duelo de mais logo.
Os comandados de Éric Chelle, afastaram o Burkina Faso, nos oitavos-de-final por 2-1, e ambicionam manter a mesma dinâmica, mesmo que isso signifique contrariar uma nação inteira. O Mali ganhou em 2016 a Côte d'Ivoire pela última vez.
O país organizador do CAN vai parar esta noite para apoiar as actuais referências do futebol local Franck Kessié, Nicolas Pepé e Haller, no jogo que pode encurtar o caminho para o principal objectivo dos ivoirenses nesta competição, quebrar o jejum de nove anos sem erguer o troféu.
A Côte d'Ivoire, apesar de entrar na fase a eliminar a tangente, como terceiro classificado, mostrou resiliência para chegar aos quartos-de-final, por isso espera-se uma selecção batalhadora.
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