O país registou 90 mil casos de desnutrição grave em crianças no ano passado, de acordo com os dados disponibilizados pela Direcção Nacional de Saúde Pública.
As empresas do sector privado foram solicitadas, segunda-feira, pelo governador provincial de Luanda, Manuel Homem, a participarem mais das acções de interesse público da capital do país.
Os cristãos celebram, hoje, em todo o mundo, a Ressurreição de Jesus Cristo, durante o Domingo de Páscoa, que assinala o terceiro dia da morte e Ressurreição do Messias, como previsto nas Escrituras.
O vigário judicial da Diocese de Viana e pároco do Sagrado Coração de Jesus, Araújo da Silva, disse ontem, em Luanda, que a Ressurreição de Jesus representa a base de toda a acção e pregação dos apóstolos.
De acordo com o padre, a Páscoa é uma tradicional comemoração realizada pelos cristãos para saudar a Ressurreição de Cristo, depois da crucificação e morte. O cristianismo, disse, é baseado na verdade da Ressurreição como o maior milagre. "Os cristãos vêem a Ressurreição como parte do plano de salvação e redenção através da penitência dos pecados pelo homem”, disse, acrescentando que a palavra Ressurreição traz uma mensagem de esperança.
Vigília
Pascal
A Vigília Pascal é a missa que acontece na noite anterior ao Domingo de Páscoa. Na Igreja e na Liturgia Católica é considerada como a celebração da véspera da Rressurreição de Cristo. O acto, referiu, faz parte do denominado "Tríduo Pascal”, onde os cristãos vivem os passos de Jesus rumo ao Calvário, Sepulcro e à Ressurreição.
"Os três dias começam com a quinta-feira Santa, pela conhecida ‘Missa do Lava-pés’, por meio da qual Jesus instituiu a Eucaristia e o Sacerdócio”, disse, além de pedir aos fiéis para pensarem no triunfo e na paixão de Jesus como os altos e baixos registados ao longo da vida.
A
celebração
A Vigília Pascal ou Grande Vigília é uma celebração cristã sabatina, realizada na véspera do Domingo de Páscoa, a partir das 18h00. Nesta vigília, celebra-se ritualmente a Ressurreição de Jesus Cristo.
A cerimónia ocorre em quatro partes, nomeadamente a liturgia da luz ou "lucernário”, liturgia da Palavra, baptismal e a eucarística. As sagradas escrituras recomendam que a vigília seja realizada individualmente ou em grupo. Geralmente, é realizada durante a noite, quando o silêncio e a tranquilidade favorecem a concentração espiritual. Os participantes podem ler passagens bíblicas, cantar hinos, orar, jejuar e buscar revelação divina.
Papa
na Vigília
O Papa Francisco participou, ontem, à noite, na Vigília Pascal na Basílica de São Pedro, depois de ter cancelado a participação na Via-Sacra de sexta-feira para preservar a saúde, confirmou o Vaticano.
O Papa, de 87 anos, presidiu, às 19h30, à Vigília Pascal na Basílica de São Pedro, perante milhares de peregrinos de todo o mundo.
"Para preservar a saúde, tendo em vista a vigília e a missa de Domingo de Páscoa, o Papa Francisco seguirá a Via-Sacra a partir da Casa Santa Marta, onde reside”, segundo o comunicado divulgado, na sexta-feira, pela Santa Sé.
Fonte do Vaticano esclareceu à Agência France-Presse (AFP) que se tratou de uma simples medida de precaução e garantiu que a saúde do líder da Igreja Católica não suscitou nenhuma preocupação particular.
Hoje, o Papa Francisco é esperado na missa de Páscoa, na Praça de São Pedro, às 10h00, e depois na mensagem de Páscoa e na bênção "Urbi et Orbi”, na varanda central da Basílica de São Pedro.
"Que ninguém roube a esperança de
nossos corações”
Por meio de uma carta, o Papa Francisco expressou proximidade, afecto, gratidão, encorajamento e esperança de que, em breve, será possível "ressuscitar” com o Senhor, dirigindo-se aos fiéis de todos os ritos e confissões que se preparam para celebrar a Páscoa nos lugares onde o Senhor viveu, morreu e ressuscitou. "Hoje as pessoas estão a sofrer dolorosamente o drama absurdo da guerra”.
"Tenho pensado em vocês, há algum tempo, e rezo por vocês todos os dias. Mas, agora, às vésperas desta Páscoa, que para vocês representa tanto a Paixão e ainda mais a Ressurreição, sinto a necessidade de escrever-lhes para dizer que os trago em meu coração”.
Assim escreve Francisco numa carta aos católicos de toda a Terra Santa em vista da Páscoa. O Papa exprime a proximidade aos fiéis e seu afecto como um pai, especialmente entre aqueles que, nesses meses, estão a sofrer dolorosamente o drama absurdo da guerra e experimentam sentimentos de angústia e perplexidade.
Esperar
contra toda
esperança
O Santo Padre recorda que a Páscoa é ainda mais significativa para os fiéis que a celebram nos lugares onde o Senhor viveu, morreu e ressuscitou. "Não apenas a história, mas nem mesmo a geografia da salvação existiriam sem a Terra que vocês habitam, há séculos, onde desejam permanecer e onde é bom que permaneçam”.
"Obrigado pelo vosso testemunho de fé, obrigado pela caridade entre vocês, obrigado por saberem esperar contra toda a esperança”.
Terra
dilacerada pelo
conflito
O Papa recordou, ainda, a viagem que fez, em 2014, à Jordânia, Palestina e Israel, e fez suas as palavras de São Paulo VI, o primeiro Pontífice a peregrinar à Terra Santa, há 50 anos, quando enfatizou o perigo da continuação das tensões no Médio Oriente para a paz no mundo inteiro.
"Nestes tempos sombrios, quando a escuridão da Sexta-feira Santa parece cobrir a vossa terra e muitas partes do mundo desfiguradas pela loucura fútil da guerra, que é sempre e para todos uma derrota sangrenta, vocês são tochas acesas na noite; vocês são sementes do bem numa terra dilacerada pelo conflito”, disse.
Convite
Por fim, o Papa renova o seu convite a todos os cristãos do mundo inteiro para que apoiem concretamente e rezem insistentemente para que toda a população da Terra possa, finalmente, estar em paz.
"Que o ouro da unidade cresça e brilhe no cadinho do sofrimento, também com os irmãos e irmãs das outras confissões cristãs, aos quais também desejo manifestar a minha proximidade espiritual e expressar o meu encorajamento. Trago todos vocês nas minhas orações”, destacou.
"Eu abençoo-os e invoco sobre vocês a protecção da Santíssima Virgem Maria, filha dessa terra”, conclui.
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