A Estrada Nacional 100, na localidade do Longa, município de Porto Amboim, está a ser intervencionada, provisoriamente, desde o último domingo, após registar inundações resultantes do aumento do caudal do rio longa.
Cerca de 35 painéis solares instalados no VOR/DME, no Aeroporto Welwitschia Mirabilis, em Moçâmedes, província do Namibe, foram vandalizados por indivíduos não identificados, comprometendo a navegação aérea.
O governador do Cuanza-Sul, Job Capapinha, garantiu, segunda-feira, na cidade de Porto-Amboim, que o problema de circulação na localidade do rio Longa, Estrada Nacional (EN) 100, vai ser resolvida pelo Executivo, apelando, por isso, à calma da população.
A subida do caudal do rio Longa, na localidade de Hogiua, comuna de Capolo, município de Porto-Amboim, inundou a estrada, o que impede a circulação de viaturas ligeiras.
Job Capapinha, que falava durante uma reunião entre o Governo Provincial e a Administração Municipal de Porto-Amboim, disse terem sido já accionados os mecanismos locais para mitigar o problema. "Já contactámos o Executivo e o Presidente da República baixou orientações. Vamos, juntos da equipa técnica que vem de Luanda, identificar o problema para podermos resolver”, afirmou o governador, admitindo que "estamos todos preocupados com os prejuízos que estão a ser causados pelas chuvas”.
O governante reconheceu que a EN 100 é das mais utilizadas pelos automobilistas que pretendem chegar ao Centro e Sul do país e vice-versa, daí a preocupação do Executivo na solução do problema.
De acordo com dados da Administração Comunal do Capolo, 90 por cento do bairro de Hogiua ficou inundado, com famílias a perderem os seus pertences.
Para acudir a situação, o Governo da Província, através da Administração Municipal de Porto-Amboim, está a apoiar as famílias afectadas com cinco chapas e outros materiais.
Marta Evaristo, moradora do bairro Hogiua e vítima de inundações, pediu ao Governo que aumente o apoio à população afectada. "A situação está difícil, perdi quase tudo com estas inundações, estamos a receber cinco chapas, mas é preciso de muito mais ajuda, como alimentar e roupas”, disse.
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