Especial

Defendida harmonização de políticas espaciais

António Gaspar |

Jornalista

Os especialistas em tecnologias de comunicação por satélite defenderam, ontem, em Luanda, a necessidade de criarem-se estratégias e políticas das harmonização espacial para o continente africano.

04/04/2024  Última atualização 13H27
Especialistas em tecnologias de comunicação © Fotografia por: DR
A posição foi manifestada na Conferência "NewSpace Africa 2024”, que desde terça-feira até amanhã a capital do país acolhe sob o lema "O papel do espaço na redução do fosso da pobreza em África”.

Para o director executivo da Infrasat, empresa angolana que actua no sector das telecomunicações via satélite, Diogo de Carvalho, deve, antes de tudo, ser feito um levantamento dos satélites existentes em África, analisar o tempo de vida, para que se faça a harmonização dos sistemas espaciais no sentido de serem eliminadas as lacunas ligadas à conectividade na região.

"Sabemos que os países em África têm diferentes níveis de agências espaciais, deste modo, penso ser necessário harmonizarmos os sistemas para caminharmos juntos. Portanto, é um trabalho que tem que ser feito como prioridade. Depois, temos que continuar a investir para podermos ter mais infra-estruturas. Neste caso, o investimento deve ser coordenado”, disse.

Na abordagem de Diogo de Carvalho, ficou claro que a rede sem fio em Angola continua a crescer, pelo que surge a necessidade de trabalhar-se para melhorar a qualidade e a prestação de serviço.

"Para prestar melhores serviços, a Infrasat está a utilizar satélites mais sofisticados, ou seja, estamos a utilizar os satélites que têm altas taxas de transmissão. Por isso, como fornecedores de serviços por satélite, precisamos de maior largura de banda para podermos atender com maior capacidade aos nossos clientes. Portanto, é isso que temos feito”, explicou.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Especial