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Desportivo vence São Salvador com golo solitário de Allieu Barry

José Narciso / Lubango

Jornalista

O Desportivo da Huíla venceu o São Salvador do Kongo, por 1-0, com golo solitário de Barry, aos 12', em jogo de acerto à 10ª jornada do Girabola, disputado, ontem, no Estádio Tundavala, no Lubango.

15/02/2024  Última atualização 10H20
Militares alcançam segunda vitória em menos de três dias © Fotografia por: AGOSTINHO NARCISO | EDIÇÕES NOVEMBRO

A superioridade no jogo, nos minutos iniciais, coube à equipa de casa, com transições rápidas e a toda a dimensão do campo. O Desportivo circulava, a partir da defesa, liderada pelo central Ludy, a bola com maior perfeição.

A criatividade dos médios huilanos, na criação de linhas de passe para os avançados, esteve em evidência, confirmando, durante toda a primeira parte, a superioridade sobre o adversário.

Os militares da Região Sul, fruto dessa postura, criaram logo, aos minutos dois, a primeira situação de golo. O avançado Barry, isolado à entrada da meia-lua da grande área, atirou ao lado, após saída em falso do guarda-redes Valdez.

A equipa de Joaquim Mfinda"Mozer" reagiu com algumas acções ofensivas, através de triangulações rápidas entre os médios e avançados, explorando as alas, com a nítida pretensão de, à entrada da grande área, surpreender a defesa huilana.

Com um meio-campo bem povoado, o São Salvador do Kongo revelou algumas fragilidades defensivas, face à dinâmica ofensiva dos avançados Beide e Barry.

Foi assim que, aos 12', o Desportivo chegou ao golo, por intermédio de Barry, após jogada de envolvência e passes combinados, que culminou com o remate frontal, na grande área, sem hipóteses de defesa de Validez.

Na segunda parte, os dois conjuntos apostaram em melhorar o desempenho, onde os técnicos efectuaram alterações. Mas as entradas de David, Mário e Xavier, para o meio-campo, e Léo, no ataque, trouxeram maior volume ofensivo e produtividade ao meio-campo do São Salvador.

A equipa, sob a batuta técnica do português Paulo Torres, baixou de produtividade e construía poucos lances ofensivos. Passou mais tempo, em função do ascendente da formação do Kongo, a defender o resultado.

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