De acordo com informações, a que o Jornal de Angola teve acesso, a decisão surgiu pelo facto de algumas atletas da equipa militar integrarem a Selecção Nacional júnior feminina para o primeiro ciclo de preparação visando o Campeonato do Mundo.

Certamente, será um jogo onde o 1º de Agosto entrará com o sentimento de desforra e procura afogar as mágoas da Supertaça Francisco de Almeida. Após ser baptizado pelo arqui-rival com uma derrota de 24-26, no jogo que marcou a abertura da época desportiva, o novo técnico militar, Carlos Viver, está ciente das dificuldades a encontrar frente à formação petrolífera.

Para mudar o rumo da história, é necessário fazer um "sete” inicial capaz de abordar o desafio com a audácia e as devidas cautelas, pois de contrário pode defraudar a aposta feita pela direcção do clube rubro e negro.

Em casa, as agostinas ambicionam somar pontos, porém estão avisadas da ousadia das adversárias. O rigor defensivo aliado a finalização ofensiva é a meta perseguida pelas comandadas de Viver.

Sem a central Helena Paulo, a militar no andebol romeno, onde reforça o CSM Targu Jiu, Isabel Guialo "Belinha”, ausente no primeiro duelo, pode ser opção na primeira linha. Uma coisa é certa, os amantes do desporto têm a honra de ver as melhores equipas do país a proporcionar mais um espectáculo de andebol.

Motivadas pela vitória, 34-16, frente ao Sporting de Luanda, as tricolores querem, a todo o custo, repetir a proeza de "bater” o rival directo. Luís Chaves e pupilas devem esquecer o jogo passado e focar-se simplesmente na partida de mais tarde.

Marta Alberto, Chelcia Gabriel, Tcheza Pemba e Marília Quizelete "Inglesa” têm a missão de motivar as demais para o triunfo.