A ministra das Finanças chefiou uma delegação angolana que participou, desde segunda-feira passada até domingo, em Washington, nas reuniões de Primeira do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI). Em entrevista à Rádio Nacional e ao Jornal de Angola, Vera Daves de Sousa fez um balanço positivo das reuniões – oitenta, no total –, sendo que, numa delas, desafiou a Cooperação Financeira Internacional (IFC) a ser mais agressiva e ousada na sua actuação no mercado angolano. O vice-presidente da IFC respondeu prontamente ao desafio, dizendo que até está a contar ter um representante somente focado em Angola e não mais a partilhar atenção com outros países vizinhos na condução local do escritório do IFC. Siga a entrevista.
Kaissara é um poço de revelações quase inesgotável, como a seguir verão ao longo desta conversa, em que aponta os caminhos para um futuro mais consequente da modalidade; avalia o presente das políticas adoptadas sobre a massificação e formação. Mostra-se convicto de que o país pode, sim, continuar a ser a maior potência africana do Hóquei em Patins
O director -geral adjunto do INADEC ,WassambaNeto, disse que algumas fontes dizem que os operadores económicos estão a utilizar o argumento da subida do preço da farinha de trigo para justificar os altos preços do pão. Mas, para o INADEC esta justificação é insustentável.É importante lembrar que, no final das contas, é o consumidor que paga o preço mais alto, e isso precisa ser corrigido urgentemente.
Sim, a data se reveste de grande importância para persuadir os órgãos decisórios que a questão do consumidor é social, e que deve ser devidamente salvaguardada com a maior responsabilidade possível.
Penso que, quando se estipula uma data comemorativa a nível internacional devemos olhar para a nossa casa, fazer uma introspecção, uma reflexão e ver de que forma, nesse caso particular, temos estado a resolver questões ligadas ao consumidor.
Por exemplo, já lá vai uma semana que estamos a realizar um conjunto de actividades, nomeadamente campanhas, entrevistas aos órgãos de Comunicação Social, além de reforços nos programas de educação para o consumo e aconselhamento nas redes sociais.
Vamos
ter ainda campanhas de sensibilização nas 18 províncias, palestras no sistema
nacional de ensino, entre outras jornadas de reflexão sobre a efeméride que se
celebra, anualmente, a 15 de Março, data que nasce da declaração do Presidente dos
Estados Unidos, John Kennedy, em 1962,
onde elenca quatro direitos do consumidor fundamentais, que à data dos factos
eram imprescindíveis: "Direito à
informação”, "Assistência Após Venda”, "Protecção dos direitos
económicos” e "Direito à qualidade dos
bens e serviços”.
O cliente tem sempre razão, como diz o ditado?
O
cliente tem sempre razão, mas não lhe confere o direito de faltar respeito a
quem lhe serve. Deve respeitar sempre o princípio da legalidade. Isto porque,
nem sempre quando é apresentada a reclamação, o consumidor tem sempre razão.
Daí, a necessidade de notificarmos a outra parte para oferecer os argumentos de
razão. Formulamos um juízo de probabilidade
e depois precisamos de formalizar um juízo de certeza, ouvir as partes e daí
emitirmos a nossa opinião.
No que toca às denúncias e reclamações, quantas foram registadas em 2023?
Em
2023, recebemos perto de três mil
reclamações, sendo 250 por semana.
Porém,
70% dos casos foram resolvidos, os restantes encontram-se pendentes, por falta de algumas informações que julgamos
fundamentais para as suas resoluções.
Por via do "Call Center” foram registas mais
de dez mil telefonemas
solicitando a intervenção do INADEC, quer para assistência jurídica,
aconselhamento, registo de reclamações e outras de natureza, sobretudo, de
indicação de determinadas informações que não dominam.
Actualmente, os angolanos estão mais consciencializados para a importância do direito do consumidor?
Nos últimos anos,
tem havido um aumento na consciencialização dos próprios consumidores da
importância dos seus direitos, em boa parte, pelo posicionamento do INADEC que
tem adoptado medidas para aumentar a consciencialização, promovendo campanhas
educativas e programas de divulgação para informar os consumidores sobre
os direitos e deveres.
Quais são os sectores que mais têm recebido reclamações?
Os
sectores de imóveis, seguros, produtos
financeiros, ou seja, sectores com
questões complexas e com pouca
informação. Os nossos consumidores têm de ficar atentos porque temos lançado
programas e actos de sensibilização a nível dos órgãos de Comunicação Social.
Muitos são os casos que vão parar as barras da Justiça. Quantos casos deram entrada nos tribunais?
Temos ainda alguns casos do ano passado
encaminhados para os tribunais, para os quais não obtemos respostas, pelo que
manifestamos a nossa preocupação pela demora. No entanto, há casos e não são
poucos que temos que as partes chegam a um mútuo acordo, por via de mediação de
resolução.
Quantas mediações de conflitos foram registadas?
No ano passado, registámos uma cifra de 912 mediações de conflitos dos quais 70% já resolvidos , e que resultou na recuperação dos 150 milhões de kwanzas e entrega de outros bens móveis e imóveis à esfera jurídica do consumidor.
Os restantes casos encontram-se pendentes
porque ainda não venceram o prazo estipulado para a resolução dos mesmos. A
intervenção foi feita a nível nacional, com destaque para a
província de Luanda que contou com 80% das restituições, e os restantes
20% estão para outras regiões.
Quais foram os principais casos que levaram à restituição?
Os
casos relacionados com a venda de imóvel, restituição de bilhetes a nível das
companhias aéreas nacionais (incluindo a TAAG), serviços de distribuição de
energia e água, oficinas-auto, concessionárias,
seguros, produtos financeiros, entre outros.
Há relatos do poder das redes sociais no crescimento dos negócios.
Sim.
Outra tendência a aumentar são os negócios feitos nas redes sociais, pelo que
ampliado a vulnerabilidade dos consumidores, pois a maior parte destas pessoas
que propõem negócios não têm domicílios identificados, o consumidor sente-se
ainda atraído por esses produtos e a posteriori, essas acções acabam evoluindo
para os crimes de burla. Apelamos os consumidores a terem uma certa prudência e
aumentarem a sua consciencialização no sentido de não enveredarem pelos
operadores económicos, que não ofereçam garantias para a realização de qualquer
negócio jurídico.
Em épocas de recessão económica, o consumo é uma das áreas mais afectadas. Qual é a situação do consumidor angolano?
Daquilo
que é a nossa leitura, penso que temos estado a corresponder os intentos dos
consumidores, mas talvez, por via de um inquérito se possa realizar e saber de
facto qual é o grau de satisfação.
O que está ou deve ser feito para a melhoria do quadro actual?
Para causar impacto, é essencial estabelecer prioridades. A actual Lei de Defesa do Consumidor precisa de ser adaptada à nova realidade. O documento em questão é de 2003, enquanto estamos em 2024, o que evidencia o surgimento exponencial de diversos serviços para os quais a nossa legislação ainda não possui respostas.
Outro
ponto importante diz respeito à criação da "Política Nacional de
Consumo", pois é crucial estabelecer uma política que defina os princípios
fundamentais dos direitos do consumidor. É necessário buscar directrizes
internacionais, adaptando-as à nossa realidade social por meio de políticas que
verdadeiramente atendam aos interesses do mercado consumidor.
E quanto à aprovação do Estatuto Orgânico do INADEC?
Aguardamos
que o mesmo seja efectivado por via da sua aprovação e acredito que os órgãos
competentes devem estar a trabalhar para
torná-lo realidade.
Qual é a sua opinião sobre o poder de compra?
Sentimos que há uma diminuição do poder de compra por via das reclamações que são apresentadas pelos consumidores. Mas, acredito que existe um grande esforço a ser feito no sentido de se mudar o quadro.
Neste
contexto, é necessário a intervenção de um trabalho multissectorial, envolvendo
instituições responsáveis pela regulação de preços, fiscalização das
actividades comerciais e imposição de responsabilidades aos agentes económicos
em termos do consumo, conforme previsto no artigo 452º relacionado a delitos
económicos. Além disso, a questão da produção nacional é crucial, sendo
fundamental aumentar a nossa capacidade
de produção interna e importar somente aquilo que é essencial para suprir as
lacunas do que não conseguimos fabricar.
O INADEC está menos activo, mas também já não se ouve falar da ANIESA…
Quanto à questão se for uma afirmação, relativamente ao INADEC, não corresponde com a verdade porque a instituição tem feito o seu trabalho, a nível dos órgãos da Comunicação Social e da formação tem apresentado publicamente os resultados dos trabalhos.
Por outra, a nível dos municípios também estão a ser gizadas acções, os nossos programas de sensibilização também passam em línguas nacionais. Quer dizer que há uma necessidade de fazer chegar a informação àquelas zonas de difícil acesso.
Outrossim,
estivemos a poucos dias nas províncias de Benguela, Lubango, Cuanza-Sul,
Cuanza-Norte e Malanje, onde foram feitos diagnósticos acentuados. A acção foi
no sentido de fazer o acompanhamento do funcionamento destas regiões a nível do
mercado de consumo. É necessário que haja também um maior apoio dos governos
provinciais em definirem a questão da prioridade para o seu sistema de
governação.
Quais os limites e competências de uma e outra entidade?
Em linhas gerais, a ANIESA tem a responsabilidade de inspeccionar, fiscalizar as actividades comerciais e a questão ligada à segurança alimentar. O INADEC tem a responsabilidade de promover as políticas de protecção e salvaguarda dos direitos do consumidor no mercado de consumo.
Aqui, uma coisa é a questão comercial e outra é o mercado de consumo, são questões completamente diferentes, mas como a nossa actividade é transversal , por vezes a questão do consumo pode nascer ou estar ligada ao comércio, mas chega um limite onde há a necessidade de actuação do INADEC e da ANIESA.
Portanto,
daquilo que tem sido a nossa intervenção
no mercado nacional, não temos tido qualquer divergência atendendo o facto de
que as nossas actuações têm sido devidamente concertadas e articuladas no
sentido de cada um salvaguardar as atribuições
de cada instituição." Penso que isso deve ficar bem claro".
Quem e como se fiscalizam os operadores comerciais?
Essa
responsabilidade é atribuída à ANIESA por via do Decreto Presidencial 267/ 20,
de 16 de Outubro.
A
fiscalização é mesmo higiénico-sanitária, estrutura de preços, habitabilidade
do meio e qualidade dos produtos?
A
nossa fiscalização é feita por via das reivindicações que vêm nos Livros de
Reclamações, logo, a questão que coloca também é da responsabilidade da
ANIESA.
Há muitas reclamações sobre as condições em que várias fábricas, cantinas, padarias e outros trabalham…
A
inspecção destas actividades também é da responsabilidade da ANIESA, mas se for
uma reclamação sobre a qualidade do produto que é feito para o consumidor, já é responsabilidade do INADEC.
Já agora, há registo destes casos?
Sempre
que recebemos uma reclamação que não é responsabilidade do INADEC intervir,
reencaminhamos para a instituição de direito, sobretudo quando se trata de questões ligadas ao fórum laboral e
inspecção. A acção é articulada por via de ofícios à remessa desses documentos
a instituições de direito.
"O pão que o diabo amassou”
Alguém escreveu que olhar para a higiene de certas padarias estamos a comer "o pão que o diabo amassou”…
Também sou consumidor, não sei dizer quais os critérios que foram utilizados para afirmar de forma categórica essa citação. Mas, temos de reconhecer que existem também pessoas que enveredam por um trabalho de qualidade, principalmente, a nível das pastelarias e padarias.
Agora,
quem está a incorrer com falta de asseio, higiene e outros componentes que são
fundamentais para garantir a qualidade dos bens e serviços, esse pode esperar
que os dias estão contados , porque as acções de fiscalização e inspecção
continuam a decorrer.
Por outra e ainda sobre o pão, cada vez mais sobe o preço e reduz-se o tamanho (volume). O que se passa?
Todos nós gostamos de consumir pão por hábito e necessidade. Algumas fontes dizem que os operadores económicos estão a utilizar o argumento da subida do preço da farinha de trigo para justificar os altos preços do pão. Mas, para o INADEC esta justificação é insustentável.
É
importante lembrar que, no final das contas, é o consumidor que paga o preço
mais alto e isso precisa ser corrigido urgentemente. É preciso mão pesada na
fiscalização e inspecção na cadeia da
comercialização do trigo.
Como controlar os ajustes de preços?
Somos da opinião, como já sublinhei, que se
crie uma equipa para identificar os problemas e buscar as soluções.
Há ou não especulação nos agentes informais e mesmo nos formais do comércio, indústria e logística?
O
INADEC não faz serviços de inspecção, logo, não conseguimos dar esta resposta.
Os fiscais do INADEC fiscalizam mesmo?
Sim,
fiscalizam os Livros de Reclamações, isto é, todas as reclamações que são
submetidas no Livro de Reclamações, o
selo do Livro de Reclamações é responsabilidade do INADEC por via do Decreto
Presidencial 234/16 de 9 de Dezembro, que dá a faculdade da instituição
fiscalizar o livro.
E, como eles são fiscalizados?
Qualquer
consumidor que se sentir lesado pela forma de actuação de um dos nossos
colegas, tem o INADEC disponível para apresentar uma reclamação sobre a
questão, ou pode denunciar também na plataforma onde a instituição está
inserida. Mesmo eu que vos falo como um dos directores, se minha prestação de
serviço, não for a mais adequada e eu ofender os direitos e interesses dos
consumidores, também a parte ofendida tem o dever de reclamar junto do meu
superior hierárquico, nesse caso, o ministro da Indústria e Comércio.
Aproveitando a deixa, quantos livros já foram distribuídos e da parte das instituições quantas têm contribuído ou dado resposta?
O
manual tem tido muita saída. A título de exemplo, de Janeiro a Março deste ano já vendemos mais
de dois mil Livros de Reclamações, a preço unitário de 50 mil kwanzas. Nessa
altura, há uma procura frenética.
Com o lançamento do manual houve melhorias os serviços?
Sim muito, porque cada vez mais os prestadores de serviços têm a necessidade de dialogarem com o consumidor e resolver de forma célere os constrangimentos registados.
Isto
porque, quando a reclamação chega ao INADEC, por via do livro, há uma série de
procedimentos que devem ser feitos, e
que podem despoletar outras situações
que envolve o próprio operador económico. Como os mesmos não querem ser
citados nos órgãos de Comunicação Social obriga-os de forma célere responder às
necessidades do consumidor, daí que, o manual foi criado para facilitar o
diálogo entre ambos.
Ainda sobre o manual quais são os sectores mais reclamados que nele constam?
É o
sector da Restauração, questões relacionadas ao aluguer de salão, serviços de
decoração, incumprimento dos contratos, falta de transparência na aplicação dos
preços, entre outras situações. A restauração acaba por ser mais reclamada do
que os serviços médicos. No caso do sector da saúde, a questão por ser complexa
é enviada à ordem dos Médicos e à Inspecção que tem apoiado o INADEC.
Quer aproveitar esta entrevista para dar um conselho ou coisa que o valha a alguém?
Aos operadores económicos e gestores aconselho a melhorarem a conduta perante o consumidor , porque quem garante a sua sustentabilidade e existência no mercado é o comprador. Um consumidor satisfeito é um negócio ganho e que pode prosperar.
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LoginEm entrevista exclusiva ao Jornal de Angola, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, fez a radiografia do sector, dando ênfase aos avanços registados em 22 anos de paz. Neste período, houve aumento do número de camas hospitalares, de 13 mil para 41.807, e da rede de serviços de saúde, que tem, actualmente, 3.342 unidades sanitárias, das quais, 19 hospitais centrais e 34 de especialidade. Sobre a realização de transplantes de células, tecidos e órgãos humanos, a ministra disse que, com a inauguração de novas infra-estruturas sanitárias e a formação de equipas multidisciplinares, o país está mais próximo de começar a realizar esses procedimentos
Assume-se como uma jornalista comprometida com o rigor que a profissão exige. Hariana Verás, angolana residente nos Estados Unidos da América há mais de 20 anos, afirma, em exclusivo ao Jornal de Angola, que os homens devem apoiar as mulheres e reconhecer que juntos são mais fortes e capazes de construir uma sociedade equitativa e próspera. A jornalista fala da paixão pela profissão e da sua inspiração para promover as boas causas do Estado angolano, em particular, e de África, em geral.
Por ocasião do Dia Nacional da Juventude, que se assinala hoje, o Jornal de Angola entrevistou o presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Isaías Kalunga, que aconselha os jovens a apostarem no empreendedorismo, como resposta ao desemprego, que continua a ser uma das maiores preocupações da juventude angolana.
No discurso directo é fácil de ser compreendida. Sem rodeios, chama as coisas pelos nomes e cheia de lições para partilhar com as diferentes áreas e classes profissionais. Filomena Oliveira fala na entrevista que concedeu ao Jornal de Angola em Malanje sobre a Feira Agro-industrial, mas muito mais da necessidade de os organismos compreenderem que só interdependentes se chegará muito mais rápido aos objectivos.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
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A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O Governo do Bié iniciou a montagem de um sistema de protecção contra descargas atmosféricas nos nove municípios da província, pelo elevado número de pessoas que morreram nas últimas chuvas, devido a este fenómeno, garantiu, sexta-feira, o governador Pereira Alfredo.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Em quase toda parte da cidade de Luanda, bem como em outras cidades de Angola, é comum ver mototáxis circulando. Em busca de melhores condições de vida, Augusto Kalunga viu-se obrigado a se tornar um mototaxista, superando o preconceito de familiares e amigos para garantir o sustento da sua família e cobrir outras necessidades.