Desporto

Elefantes e Leopardos disputam desafio mais aguardado do dia

Jorge Neto

Jornalista

As emoções dos adeptos da Côte d'Ivoire estarão à flor da pele hoje, às 21h00, no Estádio Olímpico Alassane Ouattara, na recepção à República Democrática do Congo (RDC), no complemento das meias-finais do Campeonato Africano das Nações 2023.

07/02/2024  Última atualização 08H30
Donos da casa têm de provar, em campo, o favoritismo que lhes é atribuído © Fotografia por: DR

O favoritismo recai para os ivoirenses, pelo factor casa, e um resultado que não seja a vitória seria como um balde de água fria para os Elefantes.  

Nos duelos entre os dois emblemas nacionais, a Côte d'Ivoire soma mais vitórias, oito no total, contra cinco derrotas e seis empates. Apoiados pelo público, que deverá lotar o estádio, os pupilos de Emerse Faé têm apenas uma missão: garantir a presença na grande final.

Desde a chegada do antigo jogador da selecção ivoirense a equipa acumula vitórias, sendo uma por via das grandes penalidades, frente ao Senegal, actual campeão africano, e outra frente ao Mali, a dois minutos do final do prolongamento.

A trajectória dos Elefantes é digna de um filme de Hollywood. Garantiram a qualificação aos oitavos-de-final, graças à condição dos quatro melhores terceiros classificados e mercê da vitória de Marrocos sobre a Tanzânia, na última jornada da fase de grupos. Antes disso, a Côte d'Ivoire sofreu uma grande humilhação diante da Guiné Equatorial por 4-0, que originou a demissão do técnico francês, Jean-Louis Gasset.

A partir daí, com a chegada de Emerse Faé, as coisas começaram a funcionar, ao ponto de hoje estarem em competição e na luta para conquistar o título, pela segunda vez, após 2015, com o técnico francês Hervé Renard.

Os congoleses democráticos comungam do mesmo objectivo, uma vez que também sabem ganhar essa competição, depois dos feitos de 1968 e 1974. Orientados pelo francês Sébastien Desabre, os Leopardos contam com o capitão Mbemba, Bongonda e Bakambu e companheiros para voltar a disputar uma final do CAN.

Em relação à selecção de casa, o capitão Kessié, Nicolas Pépé e Haller são as principais unidades, num emblema que não poderá contar com os préstimos do avançado Diakité, autor do golo milagroso frente ao Mali, no final do prolongamento dos quartos-de-final. O jogador esqueceu que já tinha um cartão amarelo e tirou a camisola para festejar o tento da vitória. Como consequência, viu o cartão vermelho por acumulação de amarelos.

Esta noite o país estará unido, uma vez mais, para puxar pelos Elefantes e derrotar os Leopardos.

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