Economia

Empresa propõe digitalização dos serviços ao mercado

Pedro Peterson

Jornalista

A digitalização da indústria angolana como factor para o aumento da produtividade esteve em abordagem, ontem em Luanda, no fórum sobre transformação digital promovido pela multinacional portuguesa de desenvolvimento de software, Cegit.

17/04/2024  Última atualização 10H26
Representante da Cegid para Portugal e África, José Maria © Fotografia por: Francisco Lopes|Edições Novembro
No evento, que contou com a participação de cerca de 50 empresas dos sectores da Agricultura, Indústria  e Banca, foram abordados temas como a importância da transformação digital no processo produtivo e no aumento da eficiência das empresas.   

Na sua intervenção, o representante da Cegid para Portugal e África, José Maria, disse que o mercado angolano tem potencial económico muito forte para aumentar a produtividade nos mais diversos sectores da actividade, "mas é necessário que as empresas apostem na digitalização dos factores de produção”, afirmou o técnico.

José Maria definiu a Cegid como uma empresa em expansão no mundo, com potencial para ajudar as indústrias angolana a maximizarem os lucros com o aumento da produtividade.

"Estamos a viver um processo de transformação interna e a nossa missão é liderar o mercado de tecnologias nos países onde actuamos através de soluções tecnológicas para a optimização dos custos das tecnologias, quer para a Cegid quer para os utilizadores, que são as empresas”, declarou José Maria.

O gestor citou, como exemplo, o Grupo Carrinho, que possui cerca de 20 empresas integradas e que estão a obter grande sucesso graças às tecnologias adoptadas com o apoio da Cegid.

"O Grupo Carrinho é um exemplo de empresas de sucesso em Angola que migrou para o mundo da digitalização e, com isso, tem obtido grandes vantagens, quer no aumento da produtividade quer na maximização dos lucros e na competitividade”, notou.

José Maria avançou que a multinacional tem um volume global de investimento de 800 milhões de euros, contando com 4.400 colaboradores.

No que se refere à receptividade das empresas angolanas aos seus serviços, o gestor disse que ainda existe uma espécie de dúvida no que toca à transformação digital, "e acredito haver uma grande necessidade de as empresas adoptarem estas ferramentas”. 

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