Angola e a República da Coreia assinaram, esta terça-feira, quatro instrumentos jurídicos nas áreas do Comércio, Saúde, Ordem Pública e Diplomacia.
O valor da importação de combustíveis caiu 21 por cento no primeiro trimestre, para 769 milhões de dólares, face aos últimos três meses do ano passado, de acordo com dados apresentados segunda-feira, em Luanda, pelo director-geral do Instituto Regulador de Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes.
O Brasil está a trabalhar com Angola na aceleração dos processos de transferência de conhecimentos e tecnologia de modo a contribuir para o desenvolvimento do sector da Agricultura nacional.
Cléber Soares chefia um grupo de empresários daquele país a Angola com o objectivo de avaliar o sistema produtivo nacional, sobretudo nas províncias de Luanda, Malanje e Cuanza-Sul.
Segundo Cléber Soares, que falava no termo da visita à Fazenda Grãos de Esperança, no município de Luquembo, adstrito ao grupo empresarial Bonsae, na província de Malanje, está para breve a realização de encontros de trabalho com o Ministério da Agricultura, AIPEX e com o Fundo Soberano e Desenvolvimento de Angola sobre estas matérias.
O governante brasileiro disse que o projecto já teve início desde a assinatura, no ano passado, do memorando de cooperação entre os dois países no domínio da Agricultura, por altura da última visita que o Presidente do Brasil, Luiz inácio Lula da Silva efectuou a Angola.
Explicou que, em Novembro, esteve a trabalhar em Angola uma equipa de técnicos do Brasil para a selecção de temas importantes para a cooperação técnica no domínio da Agricultura e Pecuária, a par da Empresa Pública do Brasil de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), que de igual modo já esteve em Angola para avaliar o sistema de produção.
Enquanto isso, disse que o Brasil está a preparar o processo de transferência de material genético da referida empresa com uma experiência de 50 anos no mercado brasileiro, bem como também se pensa no envio de técnicos para Angola, para a formação de profissionais do sector agrícola.
Segundo fez saber ainda Cléber Soares, o seu país está a receber pessoal para treinamento no Brasil, não só na Embrapa, como também nas universidades locais e outras instituições.
O Jornal de Angola apurou no local, que para a transferência do material genético de determinadas culturas, casos do milho, soja, arroz, só para citar estas, Angola deve rubricar o acordo internacional sobre a protecção do cultivo de vegetais.
A Embrapa, prosseguiu o secretário Executivo-Adjunto do Ministério da Agricultura do Brasil, contribuíu bastante para que aquele país fosse uma potência a nível da Agricultura.
A missão do grupo de empresários do governo brasileiro, que está em Angola desde a semana passada, tem, igualmente, o objectivo de avaliar os sistemas de produção, trocas de experiências e apoio na transferência de conhecimentos e tecnologia.
A mesma foi integrada por 14 elementos dentre os quais, o PCA da Embrapa, do assessor para a cooperação internacional, que é o adido agrícola da Embaixada do Brasil em Angola, e mais outros dez empresários de diversos ramos da agricultura e pecuária brasileira, desde produtores, fornecedores de fertilizantes, sementes e insumos, de empresários de indústrias, que fabricam equipamentos para abate de animais e de processamento da produção agrícola.
Indicadores são animadores
Durante a estada em Malanje, o consórcio de empresários do Brasil visitou empresas agro-pecuárias em Cacuso voltadas à produção de cereais e da cana-de-açúcar, bem como as unidades agro-pecuárias na região Songo, mais concretamente em Luquembo. Trata-se das fazendas Grãos de Esperança, Planeta Verde e Marsiris, com cerca de 28 mil hectares de arroz, a operar desde 2018.
Nestes operadores, receberam garantias, de que a região tem um futuro promissor podendo transformar-se num grande celeiro na produção de arroz em Angola e atender a demanda do mercado nacional que importa anualmente 600 mil toneladas de arroz com custos a rondar aos 300 milhões de dólares. Localizado a 258 quilómetros a Sul da cidade de Malanje, a região de Songo conta com uma reserva fundiária de 250 mil hectares destinados ao cultivo de arroz.
O Executivo está apostado, fortemente, no processo de dinamização da cultura de arroz no país, em particular no Luquembo, a par das culturas de soja, milho e trigo noutras regiões do território nacional, com objectivo de reduzir as importações destes produtos e contribuir para a auto-segurança alimentar dos angolanos.
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