Angola e a República da Coreia assinaram, esta terça-feira, quatro instrumentos jurídicos nas áreas do Comércio, Saúde, Ordem Pública e Diplomacia.
O valor da importação de combustíveis caiu 21 por cento no primeiro trimestre, para 769 milhões de dólares, face aos últimos três meses do ano passado, de acordo com dados apresentados segunda-feira, em Luanda, pelo director-geral do Instituto Regulador de Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes.
As características do território de Angola sugerem que o país tem potencial para se tornar, a médio prazo, um dos principais fornecedores de produtos agro-pecuários na região Sul do continente africano.
Essa perspectiva foi compartilhada no último sábado em Luanda pelo presidente da Câmara de Comércio Angola-Brasil, Raimundo Lima, em uma entrevista ao Jornal de Angola durante o seminário sobre "Estratégia de Crescimento Sustentável: Desafios e Práticas Empresariais no Contexto da Alta Inflação e Incertezas Económicas em Angola”.
O evento reuniu cerca de 500 participantes, incluindo empresários e detentores de negócios, e abordou questões como os impactos da desvalorização da moeda, escassez de divisas, desequilíbrio fiscal, restrições comerciais e a dependência do petróleo.
Os prelectores concordaram por unanimidade que a actual situação económica de Angola procura uma abordagem voltada para a transparência, aprimoramento da qualificação dos profissionais e sincronia entre os sectores público e privado. "É fundamental um maior comprometimento dos jovens no fomento dos talentos potenciais na geração de riqueza e no aumento das oportunidades de emprego", ressaltou Eugene Warr, director executivo da empresa norte-americana Comércio de Liderança Criativa (CLC).
Raimundo Lima, que também preside à Associação dos Empresários e Executivos Brasileiros em Angola, destacou a importância de o Governo prosseguir a sua agenda de políticas direccionadas para impulsionar o crescimento do sector não petrolífero, visando "superar a instabilidade monetária e cambial, elevar o poder de compra e facilitar o acesso ao crédito”. "A desvalorização da moeda, a escassez de divisas, o desequilíbrio fiscal, o excesso de burocracia, entre outras questões, só poderão ser superadas com o aumento da produção, em última análise”, enfatizou.
É importante lembrar que o Brasil já enfrentou períodos de inflação em torno de 50%, porém actualmente não ultrapassa os 4,6%, o que tem impacto directo no crescimento do emprego e na diminuição das disparidades sociais.
Raimundo Lima explicou que não há nenhum segredo: "O Brasil alcançou sucesso através da diversificação da economia, da capacitação de profissionais, da colaboração entre sectores público e privado, do aumento da oferta de crédito pela banca para a economia real e da importância de uma classe empresarial resiliente diante das adversidades. E, não tem dúvidas que Angola tem tudo para seguir o mesmo caminho. "Angola está bem posicionada para se tornar um dos principais fornecedores de produtos essenciais para a Região Austral do continente. Acredito que o Governo angolano reconhece essa realidade”, acrescenta.
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