Hugo Caetano destacou o facto de o país ser maioritariamente composto por jovens, muitos destes licenciados no sector, que estão à procura de uma oportunidade no mercado de trabalho. "Temos capacidade e mão-de-obra. Agora temos de criar o mercado para estes trabalharem”.

A engenharia de construção civil, realçou, é um destes ramos do futuro e essencial nesta fase de desenvolvimento do país. "Estamos num período de transformação em que os quadros do sector são essenciais na construção de edifícios, pontes e estradas”, realçou, além de destacar o papel decisivo da juventude neste processo. "Angola tem o potencial e as ferramentas para alcançar níveis mais altos neste domínio”.

Para o director executivo da empresa Edifica, que realizou, na sexta-feira passada, o Simpósio Nacional de Engenharia e Construção Civil, no qual analisaram o sector, defende que ainda há dificuldades a serem enfrentadas pelos engenheiros de construção civil, mesmo sendo essenciais nas localidades recônditas.

"A aposta na formação é essencial, pois para se ter bons engenheiros, as instituições devem dar um ensino de qualidade, de forma a colocar a disposição do mercado de trabalho profissionais capacitados”, disse, além de aconselhar os licenciados do sector a continuarem a aprimorar os conhecimentos.

Um dos desafios modernos do sector, apontou, são as novas tecnologias. "Actualmente, é difícil falar de engenharia sem tecnologia.