Mushingi destacou,  ao mesmo tempo, o apoio dos Estados Unidos a Angola em programas de combate à corrupção e na promoção da transparência na gestão dos recursos públicos.

Por seu lado, o embaixador sul-coreano, Kwang-Jin Choi, expressou esperança de que "projectos semelhantes sejam implementados em todas as províncias do país com sucessos”.

Esta linha de análise é também defendida pela representante da embaixada de Portugal, Ana Brito Maneira, para quem "o investimento aplicado na construção do empreendimento representa  um contributo para atenuar o risco de  provocar alterações climáticas e uma forma de diversificar a economia angolana”.

O Governador da Lunda-Sul,  Daniel Neto, também teve palavras. "É um ganho importante na vida dos habitantes. É um dos passos do executivo para aliviar a carga suportada pelas centrais térmicas de Txicumina e Nhama e normalizar o fornecimento”,  esclareceu.

Entre as várias reacções colhidas dos munícipes, os moradores da zona do Conduril e Txizaína II, Michelina Muiamba e Nelson Chambil  sublinham a normalização no fornecimento para iluminar as casas e garantir segurança na zona.

Com um investimento de 38,8 milhões de euros, a infra-estrutura  (composta por 44.850 painéis solares e tem previsão produzir mais de 49.000 MWh/ano)  que vai beneficiar mais de 170 mil famílias,  foi inaugurada pelo ministro da Energia e Àguas, João Baptista Borges. 

"A entrada em funcionamento da central vai reduzir custos com a compra de mais de 19 milhões de litros de combustíveis, usados para operar as centrais térmicas”, disse   o governante, visivelmente satisfeito,  detalhando. que  "os projectos do sector em curso abarcam a implantação de sistemas similares em outras localidades na sede e municípios do interior da província”.

No dizer do ministro da Energia e  Águas , o empreendimento situado no bairro Conduril " ilustra uma das acções do executivo para garantir no país, dentro de três anos, mais de um milhão e 200 mil novas ligações aos sistemas de energia a implantar”. 

Parte de um conjunto de sete parques, com uma capacidade total de 370 MWp, nas províncias de Benguela, Huambo, Bié e  Lunda-Norte e Moxico o Parque Fotovoltaico de Saurimo representa um importante avanço no sector energético angolano.

Os parques solares mencionados foram desenvolvidos por uma parceria internacional envolvendo as empresas Sun África, dos Estados Unidos, e MCA - Angola. O objectivo é fornecer energia renovável e limpa para aproximadamente 2,4 milhões de angolanos.