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Exército israelita deixa Hospital de Al-Shifa

O Exército israelita anunciou, nesta segunda-feira, o "fim" das operações na zona do hospital de Al-Shifa em Gaza, pouco depois de o Hamas acusar Telavive de ter provocado dezenas de mortos, no local.

02/04/2024  Última atualização 10H55
© Fotografia por: DR

Antes da primeira declaração de Israel sobre a operação militar no hospital, o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, afirmava que o Exército israelita tinha retirado os carros de combate do complexo Al-Shifa deixando destruição e "dezenas de corpos".

O hospital, no norte de Gaza, é a maior instalação de saúde do território palestiniano sitiado. Israel ainda não comunicou mais detalhes sobre o "fim" desta operação do Exército.  O Hamas insiste que "a extensão da destruição no interior do complexo e nos edifícios que o rodeiam é muito significativa", acrescentaram as autoridades, em comunicado. 

De acordo com um jornalista da France-Presse (AFP) e testemunhas citadas pela agência de notícias, tanques e outros veículos do exército israelita deixaram o complexo hospitalar, que tinham ocupado há duas semanas. O jornalista da AFP disse que as forças israelitas dispararam granadas para cobrir a retirada dos tanques e deixou o bairro de Al-Rimal para se dirigir ao sudoeste da cidade de Gaza.

Um médico disse à AFP que mais de 20 corpos foram recuperados, alguns dos quais atropelados pelos veículos militares em retirada. No último domingo, o Ministério da Saúde de Gaza anunciou a morte de 400 pessoas durante as duas semanas da operação militar no hospital Al-Shifa.

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