Falando na noite de domingo (4), à margem da cerimónia de homenagem ao combinado nacional, em Luanda, no quadro dos quartos-de-final alcançado no CAN`2023, que decorre na Côte d`Ivoire, reiterou que a continuidade do treinador luso é um facto.

No entanto, o líder federativo não pormenorizou aspectos determinantes como, por exemplo, a necessidade de renovação contratual já que o vínculo entre as partes definia o fim do CAN como meta.

Após a disputa do jogo dos quartos-de-final, em que Angola perdeu com a Nigéria, por 0-1, perdendo a possibilidade de se qualificar pela primeira vez a uma meia-final do evento, o treinador redigiu nas redes sociais um texto que indicia despedida, numa altura em que o clube Estrela de Amadora o pretende contratar.

Em Angola, o percurso de Pedro Gonçalves iniciou-se em 2015 na Academia do 1º de Agosto, antes de entrar para os quadros da Federação Angolana de Futebol em 2018. Primeiro treinou os Sub-17, depois os Sub-20 e os Sub-23, antes de assumir a selecção principal.

Este profissional, falhou o objectivo de levar os Palancas Negras ao Mundial de 2022, no Qatar, mas apurou-os para a CAN`2023 e tem possibilidades de colocar Angola pela segunda vez numa fase final do Campeonato do Mundo, em 2026, depois do Alemanha`2006.

No CAN`2023, que termina dia 11 na Côte d`Ivoire, Pedro Gonçalves colocou Angola entre as oito melhores selecções africanas, mercê dos quartos-de-final alcançados. Este feito, no entanto, já foi conseguido nas edições de 2008 (Ghana) e 2010 (Angola).

A competição continental devia disputar-se em 2023, mas foi transferida para o presente ano devido a fortes chuvas no país organizador.

Os casos estão agora a ser analisados pelo comité. De qualquer das formas, é certo que Pierre Atcho não marcará presença no Nigéria-África do Sul, no Côte d'Ivoire-República Democrática do Congo, ou na final.