As inscrições para o curso estão abertas até ao dia 29 do corrente e todos os candidatos devem preencher um formulário electrónico através de um link criado para o efeito. Embora as inscrições não estejam "condicionadas ao pagamento do curso”, a Federação fez saber a obrigatoriedade do preenchimento dos requisitos indispensáveis para serem aceites no curso que dá direito a todos os formandos orientarem equipas do Girabola e serem adjuntos nas competições africanas.

Além do domínio básico de "informática na óptica do utilizador,” a FAF também exige que, ao preencher a ficha de inscrição, cada candidato anexe uma cópia da sua licença C que serve de prova de habilitação para adquirir um nível superior.

A outra condição imprescindível é que o(a) treinador(a) apresente "uma carta de recomendação do clube a que está vinculado a garantir a efectividade”.

O documento não faz menção da limitação do número de candidatos. O Jornal de Angola apurou que a Licença B da CAF é a que habilita um treinador angolano a orientar uma equipa do Girabola. Os que têm o nível C podem ser adjuntos no campeonato nacional, enquanto os detentores da Licença D têm apenas o direito de comandar clubes do campeonato provincial.

A maioria dos treinadores nacionais são detentores da Licença B da CAF. O técnico Zeca Amaral, actualmente no Kabuscorp do Palanca, é o único nacional detentor da Licença A da CAF que está no Girabola.

Um treinador estrangeiro com a Licença B da CAF só pode ser adjunto, ou seja, está proibido de ser o técnico principal de uma equipa do Girabola. Para liderar uma equipa técnica no maior campeonato angolano, o treinador expatriado tem de ter a licença A.

No comunicado oficial nº 10/SG/24 da FAF, datado de 7 do corrente, a entidade anuncia que tem em posse uma verba para custear a arbitragem dos campeonatos provinciais seniores masculinos.

A FAF informou também que o Comité de Urgência "aprovou um auxílio financeiro no valor de três milhões de kwanzas a ser canalizado em breve a favor de cada Associação Provincial de Futebol "APF’s” para "auxiliar financeiramente os clubes nos custos com a arbitragem nos campeonatos provinciais seniores masculinos na época vigente”.

Em defesa da dama, a Federação revelou que tomou esta atitude em função do grito de socorro recebido das APF’s, em várias ocasiões, com a alegação de enfrentarem dificuldades para custear as despesas com a arbitragem.