Desporto

FATM aposta forte nos paralímpicos

Adilson Francisco

Jornalista

O director para Área Técnica da Federação Angolana de Ténis de Mesa (FATM), António Lemos, afirmou, domingo, em Luanda, que a Federação Angolana de Ténis de Mesa (FATM) vai massificar a modalidade com atletas da categoria paralímpica.

12/02/2024  Última atualização 12H46
© Fotografia por: DR

Em declarações ao Jornal dos Desportos, o dirigente salientou que o programa de massificação arranca no próximo mês, após a participação das Selecções Nacionais nos Jogos Africanos, prova a decorrer de 3 a 10 de Março, na cidade de Accra, Ghana.

"Temos a intenção de massificar o ténis de mesa paralímpico, depois dos Jogos Africanos de Accra. Angola apenas dispõe de uma atleta: a Nelma Moisés. Isso é preocupante, numa altura em que  a Federação Africana de Ténis de Mesa tem implementado nos Jogos da Região 5 e no Campeonato Africano competições paralímpicas", disse.

Para colmatar a falta de jogadores, Lemos informou que o organismo reitor da modalidade manteve contacto com associações de deficientes, no sentido de obter atletas. "Dialogámos com as associações e já localizamos 40 jovens ávidos em aprender o ténis de mesa. O arranque dos treinos acontece na segunda quinzena em Março e serão feitos em três dias da semana, de forma a não atrapalhar as suas actividades. Após o período de aprimoramento, a FATM realizará o primeiro Campeonato Nacional paralímpico em Abril", contou.

A necessidade de obter mesatenistas da categoria paralímpica consta de um objectivo da Federação.

O gestor desportivo esclarece: "A intenção é ter uma equipa de ténis de mesa paralímpica, a fim de nos qualificarmos para os Jogos Paralímpicos de 2028, a decorrer em Los Angeles, Estados Unidos da América".

Questionado se há condições para a implementação do projecto de massificação, António Lemos fundamentou: "Temos treinadores munidos de técnicas e tácticas suficientes capazes de ensinar atletas. Dispomos de mesas, raquetes e os treinos vão acontecer no Centro de Alto Rendimento de Angola (CARA). Apenas precisamos de atletas".

A FATM beneficiou-se de várias formações de âmbito nacional. O ano passado foi realizado uma acção formativa, que teve como formadora a venezuelana Lizandra Peres. A massificação na categoria paralímpica, explicou o dirigente, tem ainda como finalidade a inclusão social.

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