O acordo circunscreve-se no pagamento do Banco de Investimento e Crédito (BIC) de bilhetes de passagem da delegação angolana, bem como de todas as questões atinentes à prova. Em contrapartida, a Selecção Nacional vai usar a marca BIC no equipamento em todos os jogos.

Em conferência de imprensa, o presidente do Conselho de Administração do Banco de Investimento e Crédito (BIC), Hugo Teles, disse que a iniciativa da empresa bancária surgiu, quando soube que o conjunto angolano podia desistir da competição por falta de verbas.

"Achei embaraçoso ver a Selecção Nacional de futsal, jovens com tanto talento e dedicação, desistir do Campeonato Africano por falta de verbas. Por isso, apoiámos de forma que possa participar na prova e ter o maior sucesso e furor como os Palancas Negras", revelou. Manuel Silvestre, presidente da Federação Angolana de Futebol de Salão, agradeceu ao BIC pelo pagamento de toda a logística e realçou que o gesto da empresa bancária desafoga a instituição.

"É mais um dos apoios que já temos; vai dar aquilo que precisávamos. Desde 2022, tínhamos dificuldades no processo de preparação da nossa Selecção. Desde que regressámos do Mundial da Lituânia de 2021, nunca mais conseguimos participar de qualquer jogo de caris internacional. Portanto, é mais uma porta aberta que vai aliviar a Federação e o Ministério da Juventude e Desportos", explicou.