As autoridades locais empenharam-se, para alcançar o objectivo de  promover o desporto africano de alto rendimento e de melhorar o intercâmbio desportivo e cultural entre jovens dos Estados-membros da União Africana. O Presidente da República do Ghana, Nana Addo Dankwa Akufo Addo, vai dirigir a cerimónia de abertura.

Aliás, o ministro da Juventude e Desportos local, Mustapha Ussif, confirmou que o governo gastou 195 milhões de dólares em infra-estruturas, dos quais 145 milhões de dólares foram investidos na construção do Centro Desportivo Borteyman, 34 milhões destinados a reforma do Estádio da Universidade do Ghana e 16 milhões usados para a reforma da Vila dos Jogos, em Legon.

É nesse ambiente que os desportistas angolanos vão competir em 13 modalidades, como um só, tal como recomendou o ministro angolano da Juventude e Desportos, Rui Falcão.  "Embora sejamos muitos na delegação, é bom que nos entendamos todos como apenas um. Todos estaremos em Accra para representar o nosso país e para elevar bem alto a bandeira da República, que todos vocês trazem no peito. É bom que cada um aja com ética, com "fair play", dê o melhor de si próprio, para chegarmos o mais alto possível ao pódio", disse, enquanto se despedia da caravana desportiva.

A comitiva vai ser composta por  165 integrantes. O grosso, 113, é constituído por atletas, 58 dos quais, da classe feminina. A comitiva comporta 52 oficiais, entre dirigentes, treinadores médicos e outros.

Corporizam a missão angolana, 13 modalidades, nomeadamente: Andebol (feminino), Ténis de campo, ténis de mesa, Atletismo, natação, caraté-dó, taekwondo, judo, xadrez, lutas (greco-romana e wrestling), ciclismo e voleibol.

Prevê-se uma "significante" quota, diga-se, dos mais de 13 mil participantes nos Jogos Africanos, incluindo cinco mil atletas, três mil oficiais técnicos, três   mil voluntários e dois mil convidados de 55 países africanos, segundo dados da organização.