“Rosa Baila”, “Chikitita”, “Perdão”, dentre outros sucessos que marcam o percurso artístico de Eduardo Paím, serão apresentados amanhã, a partir das 19h30, no concerto comemorativo aos 60 anos natalícios do cantor e produtor.
Os escritores Agostinho Neto e António Jacinto são, hoje, às 10h, homenageados como “Poetas da Liberdade”, no Festival de Música e Poesia, que acontece no auditório do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa, em Lisboa, Portugal.
O Movimento de Cinema Angolano (MOCA) estreou, na noite de sexta-feira, no Cine Max Benguela, o filme com o título “Kambas”. O evento teve a produção da Tatá Audiovisual.
"Kambas”, filme de produção nacional do realizador António Mbuta, foi exibido em simultâneo, nas províncias de Luanda, Benguela, Huíla, Namibe, Zaire e Malanje, criado para dar um novo impulso à sétima arte.
Na província de Benguela, a longa-metragem, com a duração de 50 minutos, estreou no Cine Max e conta a história de dois amigos de longa data, cuja amizade é posta à prova quando um deles fica numa situação fragilizada. Kwenda, é a única solução para salvar a mãe do amigo que está entre a vida e a morte.
O projecto cinematográfico retrata a relevância de uma amizade verdadeira e tem como foco a história de dois homens com uma relação longa e duradoura.
Um dos personagens, Fred solicita ajuda ao amigo Kwenda para socorrer a sua mãe que se encontra doente. Este não mediu esforços diante do pedido e emprestou o dinheiro, uma vez que Fred não trabalhava e tinha outras dívidas a pagar. Depois desta atitude do amigo, a relação entre os dois ganha outros contornos.
Fernando Mailoge, actor principal, disse ao Jornal de Angola, que o filme começou a ser preparado em 2020 e a gravação aconteceu em Luanda, em Março de 2022. As filmagens foram na cerâmica da Samba, Gamek e Camama. "Todo o filme foi gravado em um mês. Começámos e fechámos sem sobressaltos. Correu tudo bem, conforme as expectativas”, disse.
O "Kambas” foi editado em França e já mereceu destaque no Brasil, na Primeira Amostra do Cinema Angolano em São Paulo.
Processo de produção
Relativamente ao processo de produção, Fernando Mailoge, explicou que por falta de patrocínio houve a necessidade de fazer o filme com meios próprios para suportar a alimentação e o transporte para os actores.
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