Política

Fórum em Otawa discute o banimento de plásticos

O embaixador de Angola no Quénia e representante permanente de Angola junto dos Escritórios da ONU em Nairobi, Sianga Abílio, chefia a delegação angolana que participa, de 21 a 30 de Abril de 2024, em Ottawa, Canadá, na quarta sessão de negociações internacionais sobre o banimento de plásticos a nível mundial (INC-4), organizado pelas Nações Unidas, por via do seu Programa sobre o Ambiente (UNEP).

24/04/2024  Última atualização 10H30
Sianga Abílio (centro) está no evento organizado pela ONU © Fotografia por: DR

Integram a delegação angolana a presidente da Agência Nacional dos Resíduos do Ministério do Ambiente, Nelma da Silva, Albertina Cassule, vice-cônsul de Angola no Canadá, e altos responsáveis do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério do Ambiente.

As negociações para o banimento mundial de plásticos, no quadro do combate  à poluição plástica, tiveram o seu início em 2022, no Uruguai, passando por Paris e Nairobi, em 2023.

A quinta e última ronda de negociações terá lugar em Bussan, Coreia do Sul, em Novembro deste ano, altura em que se vai proceder à assinatura de  um instrumento jurídico internacional de combate à poluição plástica, vinculativo para todos os países membros da ONU.

Neste processo de negociações participam políticos, embaixadores, peritos e representantes de instituições e empresas de todos os Estados-membros das Nações Unidas.

Os dados da Agência Nacional dos Resíduos indicam que em 2022, em Angola, foram produzidos e distribuídos mais de quatro biliões de sacos plásticos, maioritariamente utilizados para engarrafamento de água e sacolas de supermercado.

Em 2022, o Presidente da República de Angola, João Lourenço, criou um grupo de trabalho multidisciplinar para elaborar o Plano Nacional de Banimento de Plásticos, coordenado pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República.

Angola defendeu durante as sessões que o Comité Intergovernamental das Negociações deve propor medidas imediatas sobre a poluição plástica, devendo por isso todos os Estados-membros adoptarem as referidas medidas, e que as mesmas tenham impacto positivo na saúde pública e na qualidade ambiental a curto prazo.

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