Angola e a República da Coreia assinaram, esta terça-feira, quatro instrumentos jurídicos nas áreas do Comércio, Saúde, Ordem Pública e Diplomacia.
O valor da importação de combustíveis caiu 21 por cento no primeiro trimestre, para 769 milhões de dólares, face aos últimos três meses do ano passado, de acordo com dados apresentados segunda-feira, em Luanda, pelo director-geral do Instituto Regulador de Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes.
A materialização de projectos pelas micro, pequenas e médias empresas fica mais facilitada com um acordo assinado ontem, em Luanda, entre o Banco BIC e o Fundo de Garantia de Crédito (FGC), que estabelece a prestação automática de garantias para financiamentos com tecto de 200 milhões de kwanzas.
É o oitavo acordo assinado entre o FGC e uma instituição bancária, sob supervisão do Instituto Nacional de Apoio às Micro Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), com critérios essenciais assentes na apresentação de projectos bancáveis e a solicitação do financiamento dirigida por escrito.
Luzayadio Simba declarou à imprensa que o FGC pretende inserir no programa o maior número de parceiros com disponibilidade para financiar a economia real, pois, disse, "estes acordos sinalizam o posicionamento do Fundo no ecossistema financeiro nacional e internacional". A actuação da instituição que dirige permitiu ganhar visibilidade e reconhecimento no estrangeiro.
O Banco Mundial (BM), Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e o Fundo Africano de Garantias (AGF, sigla inglesa) apontou estarem entre as organizações que têm manifestado interesse em trabalhar com o FGC, na medida em que "começamos a ser reconhecidos pelo trabalho desenvolvido ao longo destes anos”.
O gestor recordou que, fruto da recente visita efectuada ao Brasil, marcada por vários contactos com instituições congéneres e com o Ministério da Agricultura do Brasil, o FGC também recebeu a visita de empresários que acompanharam o secretário de Estado da Agricultura daquele país.
O presidente da Comissão Executiva do BIC, Hugo Teles, disse, por seu lado, que o memorando é uma evidência de que "o Estado está a fazer um esforço no sentido de facilitar a concessão de crédito por via dos bancos”, de modo que cabe aos clientes apresentar os projectos, enquanto o banco se compromete em cumprir a sua missão de financiar a produção nacional.
"Os financiamentos até 200 milhões de kwanzas contam com garantias automáticas, o que significa que o valor da garantia é por escalão, ou seja, dos 10 milhões de kwanzas para cima cobrem 90 por cento do valor que vai baixando até os 50 por cento, até aos os 200 milhões de kwanzas”, indicou.
Hugo Teles recordou que o BIC continua a conceder créditos com garantias do FGC no valor até cinco milhões de dólares, num processo em que as garantias fazem a vez da dívida, ou seja, processos com um grau maior de complexidade, enquanto que 200 milhões de kwanzas se destinam a projectos mais pequenos, porque "não podemos dar passos maiores que a perna”.
Questionado
sobre os efeitos da inflação, Hugo Teles disse que se trata de um fenómeno que
sempre existiu em Angola e não cria qualquer constrangimento na concessão de
crédito, uma vez que "o mais importante é a viabilidade do projecto”.
Acordo reflecte confiança do Estado na banca privada
O secretário de Estado para o Investimento Público disse ontem, em Luanda, que o memorando de entendimento e o Fundo de Garantia de Crédito transmite confiança das instituições bancárias privadas ao Executivo com vista a implementação das medidas de estímulo à produção nacional.
Em declarações aos órgãos de comunicação social após a assinatura do diploma, Ivan Santos começou por dizer que o acordo vai facilitar, em grande forma, os produtores e empresários nacionais ávidos pelo serviço da banca, num ambiente em que se possa assistir ou testemunhar o desembolso de financiamentos, com reflexos na criação de emprego e riqueza.
"É esse o espírito, uma vez que o Banco BIC demonstra confiança como instituição privada bancária, confiando nos instrumentos que o Fundo de Garantia de Crédito tem ao seu dispor para, de certa forma, dar suporte aos nossos produtores nacionais”, disse.
O memorando de entendimento, frisou o secretário de Estado vem também responder às medidas aprovadas em Julho do ano passado para dinamizar a economia, altura em que o Executivo anunciou medidas de estímulo ao aumento da produção nacional, muito virada para o sector da Agricultura, Pescas e a Indústria Transformadora.
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