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Futebol de Praia: Selecção Nacional efectua dois amistosos na recta final

Jorge Neto

Jornalista

A Selecção Nacional de futebol de praia encerra o ciclo preparatório com dois jogos amistosos, diante do Misto de Luanda, hoje, e Vitalícios de Viana, amanhã, no Centro Técnico Nacional da Federação Angolana de Futebol, situado no Sequele, tendo em conta a sua participação na Taça Cosafa, que se disputa de 17 a 23 do corrente, na cidade de Durban, África do Sul.

11/03/2024  Última atualização 08H15
Convocados não poupam esforços na acerto de detalhes para uma melhor prestação © Fotografia por: DR

Os desafios de controlo servirão de correcção dos erros cometidos no primeiro apronto amigável, efectuado na semana passada, frente a um Misto de Luanda, onde perdeu por 9-5, deixando várias indicações para melhorar.

Os aspectos de jogo ligados à concentração defensiva, transições e construções ofensivas e finalização, vão dominar as observações do seleccionador nacional Peterson Dias.  As partidas de Futebol de Praia são jogadas em três períodos de 12 minutos cada, separados por um intervalo.

A viagem a África do Sul, acontece na próxima sexta-feira, para a cidade de Joanesburgo, de onde ruma para Durban, palco da Taça Cosafa, disputando no domingo o jogo de estreia da competição.  Será a segunda participação da Selecção Nacional nesta prova, depois da terceira posição alcançada em 2021, após falhar na estreia na competição. 

As selecções do Marrocos e da Arábia Saudita são as duas convidadas pela organização da Taça Cosafa, para esta edição.  Reagindo ao sorteio, ontem, dos oponentes do combinado nacional, o técnico considerou o Grupo B difícil, com a presença da Tanzânia, Marrocos e Moçambique.

Calhamos num grupo forte, com grandes selecções, onde teremos de estar com os níveis de concentração elevadíssimos, desde a primeira partida até a última. Sabemos que é uma tarefa difícil, mas não impossível", comentou Peterson Dias.

Em função disso, o líder da equipa técnica nacional pede cautelas e prefere pensar a cada jogo, de modo a atingir as metas traçadas para a prova, que passam pela melhoria da terceira posição em 2021.

"Temos de ser realistas, em função do nosso calendário. Estamos num grupo com grandes selecções, que aspiram vencer a competição. Todavia, temos de pensar jogo a jogo para alcançar os nossos objectivos", sublinhou, destacando que o "grupo está coeso, com os pés bem assentes no chão e com a motivação em alta".

Angola faz a sua estreia no jogo de abertura da Taça Cosafa, no Grupo B, no próximo domingo diante da Tanzânia, depois enfrenta o Marrocos, no dia seguinte e na quarta-feira, 20, mede forças com Moçambique.

O grupo A é formado pelas selecções da África do Sul, Malawi, Arábia Saudita e Seychelles. O Senegal é o detentor do título, na condição de convidado e falha essa edição.

Seleccionador considera grupo difícil

Pensar jogo após jogo é a estratégia que a Selecção Nacional de futebol de praia vai adoptar na primeira fase da III edição da Taça Cosafa, revelou o seleccionador Peterson Dias, que aposta na melhoria do terceiro lugar alcançado na competição passada.

Reagindo, ontem, ao sorteio, sobre os integrantes do grupo de Angola, o técnico considerou complicado. "Calhamos num grupo forte, com selecções com valor reconhecido no continente. Temos de estar com os níveis de concentração elevadíssimos, desde a primeira partida até a última. Sabemos que é uma tarefa difícil, mas não impossível", comentou Peterson Dias.

O líder da equipa técnica nacional, considerou, na radiografia que fez aos três adversários, que Angola pode equilibrar os desafios, a começar pela Tanzânia no jogo de estreia. "Conhecemos bem os nossos adversários, a começar pela Tanzânia, primeira selecção com quem vamos jogar. Na edição passada eliminou-nos com vitória por 5-2. É uma selecção bem organizada", analisou.

O Marrocos surge na competição regional da SADCC como convidado da organização da Taça Cosafa, pelo facto de ter prerrogativas para tal, ou seja, pode trazer adversários fora da África Austral.

"Temos poucos dados em relação aos marroquinos, mas é uma selecção com presenças nos campeonatos africanos e com boas prestações. As características das selecções da zona do Magrebe são conhecidas", disse o seleccionador

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