Num jogo, onde o favoritismo recaía, a priori, aos diamantíferos, nos primeiros minutos, os libolenses mostraram que a condição de penúltimo classificado com 6 pontos não era motivo para baixar os braços e deixar de lutar pelos três pontos.

Ainda assim, os pupilos de Roque Sapiri procuravam não dar espaço às jogadas da turma de Calulo, facto que deixava Luís Quintas inquieto.

Não demorou para o Sagrada reverter a tendência do jogo e passar a dominá-lo.

Os diamantíferos tiveram três claras oportunidades de golos, mas os pontas-de-lanças foram incapazes de visar a baliza defendida por Moyo.

Com bastante preocupação, Roque Sapiri mostrava-se tenso dado os falhanços protagonizados pelos pupilos. A estratégia não funcionou e, por este motivo, decidiu mexer no xadrez. Aos 36 minutos, tirou o lateral direito Joca e colocou em campo o extremo direito Beni Papel.

No reatamento da partida, os dois treinadores voltaram a fazer alterações com o objectivo de alterar a história da partida. Um empate serviria para o Libolo, mas ao Sagrada apenas a vitória interessava, para se manter nos primeiros lugares na classificação do Girabola.

Aos 80 minutos, numa jogada de contra-ataque, Dabanda serviu Beni, que cumpriu com classe o papel e inaugurou o marcador para o delírio dos presentes no recinto desportivo.

Apesar do  golo sofrido, o Libolo procurava ao menos sair de Luanda com um ponto na bagagem, mas Langanga anulou  todos os lances de perigo dos visitantes.

Viu-se uma recta final de partida em que os dois conjuntos mostravam-se com os nervos à flor da pele e o árbitro Miguel Mateus  distribuiu algumas cartolinas amarelas, para manter a ordem em campo. A partida foi marcada também pela expulsão de Alexandre, por acumulação de cartões.

Com o resultado, o Sagrada Esperança passa a somar 24 pontos, na terceira posição da tabela classificativa. Já o Libolo se mantém em penúltimo, com 6 pontos.