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Governo admite dificuldades na mobilidade de pessoas e bens

O ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique admitiu, ontem, haver "constrangimentos" na mobilidade de pessoas e bens em Cabo Delgado, face às alterações climáticas e à violência armada na província, fazendo menção a ataques esporádicos.

30/03/2024  Última atualização 10H35
© Fotografia por: DR

"Em termos de terrorismo e segurança é claro que traz um certo nível de constrangimento [na mobilidade], embora nem sempre o que se diz na 'mídia' seja o retrato exacto do que acontece na realidade", disse Mateus Magala, em entrevista à Lusa em Pemba, capital provincial de Cabo Delgado.

Apesar da insegurança, o ministro disse que a população tem-se deslocado para outros pontos da província, fazendo menção a ataques esporádicos e que podem ocorrer em "qualquer lugar".

"Não há assim uma tendência permanente de que há ataques nesse segmento, não existe (...). Em qualquer lugar pode acontecer, mesmo onde menos se espera", frisou o responsável.

O ministro dos Transportes moçambicano pediu que se continue a confiar nas Forças de Defesa e Segurança, além de se investir em meios, treino, conhecimento e tecnologias "que ajudam a aumentar a segurança".

"Ameaça à segurança humana e da vida das pessoas sempre vai existir, o mais importante não é reconhecer isso e depois recuar do que tem de ser feito, o importante é reconhecer isso e apetrechar-se", referiu o governante.

 

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