A peça volta a ser exibida, igualmente, no sábado e domingo, em duas sessões, sendo a primeira às 19h15 e a segunda às 21h15.

Na peça "O Casal”, a Companhia de Artes Horizonte Njinga Mbande conta a história de Visconde, um funcionário que após ser reformado enfrenta muitos problemas com a esposa, Melita.

A companheira de Visconde deixa de o respeitar por ele já não trabalhar. Com o passar do tempo, as coisas só pioram, sobretudo quando o filho do casal compartilha com os pais um sonho que teve durante a noite.

O resto da história, o leitor fica a saber sexta-feira, sábado ou domingo, dirigindo-se ao Liceu Njinga Mbande, onde a peça estará em exibição.

A Companhia Horizonte Njinga Mbande tem usado o teatro para trabalhar activamente na chamada de atenção de hábitos e atitudes que em nada dignificam a sociedade.

 Os protagonistas da peça "O Casal” são David Enoque, José Galiano e Madalena Kaparacata. A direcção da obra, estreada em 2008, é de Avelino Caracol, a cenotécnica, de Nário Sá Pinto e assistência técnica, de Aldemiro Benjamim.

A exibição da peça acontece uma semana depois de a companhia ter estreado, no passado dia 1 de Maio, o espectáculo "A Herança”, com a participação especial de Salú Gonçalves, Maria Teresa Expert,  Mónica Patrício e Geovany Comandala.

O Horizonte Njinga Mbande foi fundado a 8 de Outubro de 1986 e ao longo desses 38 anos de existência é dos mais aclamados projectos culturais do país.

A formação de actores e profissionais para diferentes disciplinas das artes cénicas tem sido outra grande aposta do grupo.

O repertório da Companhia é constituído por várias peças, com destaque para "Filho Sem Pai”, "O Namoro”, "A Injustiça da Justiça”, "Ser Taxista”, "Nzoji: O Sonho”, "Casado Sem Casa”, "A Sogra”, "Quanto Mais Bandido Melhor”, "O Amante” e "A Praga”.O Horizonte Njinga Mbande já recebeu vários prémios em Angola, entre os quais se destacam o Nacional de Cultura e Artes, em 2007, na modalidade de Teatro, o terceiro lugar no primeiro Festival Nacional da Cultura "Fenacult 89”, organizado pelo Ministério da Cultura, com a peça "Njinga a Rainha da União”, e "Angola 30 anos”, na categoria de Teatro, edição única, em 2006.

Em 2012, a Companhia venceu o prémio Angola 35 Graus, na categoria de Cultura e Arte, e duas edições do prémio de teatro DSTV Angola, na categoria de Grupo Mais Popular.A nível internacional tem intercâmbio e passagens com projectos e festivais em Moçambique, Portugal, Brasil, Namíbia, Nigéria e Espanha.