Os números superam também os valores pré-pandémicos, pois que "face ao ano de 2019, registou-se um crescimento de 23,4 por cento no número de hóspedes” e "um acréscimo de 0,7 por cento” no número de dormidas.

O Reino Unido manteve-se em 2023 como principal país de proveniência de turistas, "mas os romenos destacaram-se com a maior permanência em Cabo Verde, com uma estadia média de 6,5 noites”.

A Ilha do Sal continua a ser a mais procurada, representando 57,1 por cento das entradas nos estabelecimentos hoteleiros.

Os hóspedes permaneceram, em média, cinco noites nos estabelecimentos hoteleiros e a taxa de ocupação por cama, em média, foi de 52 por cento.

Os números da hotelaria estão em linha com os referentes à entrada de turistas, anunciados pelo ministro do Turismo em entrevista à Lusa, em Fevereiro, quando Carlos Santos anunciou que Cabo Verde bateu um novo recorde de visitantes, com mais de 900 mil turistas, em 2023.

As previsões apontam para um crescimento sustentado do turismo em Cabo Verde, desde que haja investimento em alojamento e outras infra-estruturas para responder à procura.

A nível internacional, o objectivo é "consolidar” os mercados europeus, responsáveis por mais de 90 por cento dos turistas que viajam para o arquipélago, mas também captar visitantes de países africanos e americanos, tais como, Brasil e Estados Unidos.