O representante do Papa em Angola e São Tomé alertou, ainda, para a importância de haver um maior empenho e atenção da igreja sobretudo para com os jovens. "Hoje, no fim de missão apostólica, sinto gratidão por ter sido recebido com amor e alegria, desde que cheguei a Angola”,disse, além de realçar que a ausência vai ser apenas física.

O Núncio espera, igualmente, que os fiéis e os missionários possam preservar a tradição do crescimento das vocações sacerdotais nas comunidades cristãs. Na despedida, lembrou que durante o período de missão testemunhou vários acontecimentos, alguns dos quais verdadeiros desafios para a fé dos cristãos de hoje. "Elevo as minhas orações aos povos e governantes de Angola e São Tomé, assim como deixo o país com muitas recordações bonitas”, destacou.

Depois de uma missão de três anos no país, Dom Giovanni Gaspari considerou boas as relações entre Angola e o Vaticano. "Os laços de amizade, solidariedade e cooperação devem continuar a ser estreitados para o bem comum”, pediu.

Para a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, Dom Giovanni Gaspari é um símbolo de fé. "Ele sempre foi uma presença espiritual e humana junto das pessoas mais vulneráveis e das mais sofridas. Deixa Angola, mas continua no coração de todos”, destacou.

O presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé(CEAST), Dom Manuel Imbamba, destacou as qualidades e virtudes de Dom Giovanni, que soube ser um verdadeiro representante do Bispo de Roma. "O Núncio deixa como marca do seu consulado a nomeação do primeiro angolano como Núncio Apostólico, Dom Germano Penemote, nomeado no ano passado, pelo Papa Francisco”, para exercer funções no Paquistão, lembrou.

Dom Giovanni Gaspari foi nomeado, em Março deste ano, pelo Papa Francisco, para exercer o cargo de Núncio Apostólico na Coreia e na Mongólia, em substituição de Dom Alfred Xuereb.