O Papa Francisco considerou, esta sexta-feira, a liberdade de imprensa fundamental para distinguir a verdade da mentira, numa mensagem por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
São mais de 2,6 mil partidos, 15 milhões de funcionários eleitorais e os quase mil milhões de eleitores que vão às urnas, para eleger 543 deputados, numa votação de dura seis semanas
Quase mil milhões de eleitores começaram a votar, na sexta-feira, na Índia, num longo processo eleitoral que se vai estender por seis semanas.
As assembleias de voto em cerca de 100 círculos eleitorais em mais de 20 estados do país abriram por volta das 7h (3h em Luanda), segundo a Comissão Eleitoral da Índia.
O partido nacionalista hindu Bharatiya Janata (BJP) do Primeiro-Ministro, Narendra Modi, procura um terceiro mandato nestas eleições gerais.
Modi pediu aos eleitores para "exercerem o direito de voto em número recorde", em especial os jovens e os que votam pela primeira vez.
"Cada voto conta e cada voto é importante", escreveu na rede social X (antigo Twitter).
Por seu lado, o Congresso, principal partido da oposição na Índia, pediu à população para pôr fim ao "ódio e à injustiça", numa mensagem divulgada também na X.
"O voto pode pôr fim à inflação, ao desemprego, ao ódio e à injustiça", disse, deixando um apelo: "Certifica-te de que votas".
Assim como aconteceu em 2019, espera-se que o partido Bharatiya Janata (BJP, na sigla em inglês) não só vença como amplie a sua maioria no Parlamento, reconduzindo assim Narendra Modi para um terceiro mandato como Primeiro-Ministro.
A dimensão e os detalhes do processo eleitoral indiano têm muitas peculiaridades e o InfoMoney – o maior e mais completo ecossistema de comunicação especializado em mercados, investimentos e negócios do Brasil – compilou algumas delas para entender como funciona a "maior democracia do planeta”.
Quantas
pessoas votam?
Oficialmente, 969 milhões de eleitores estão autorizados a votar, de uma população total de 1,4 mil milhão de pessoas. Em 2019, compareceram às urnas 612 milhões de pessoas, uma participação eleitoral recorde de 67,4%. A participação das mulheres também aumentou, para um histórico de 67,18% no último pleito.
O
que está em disputa?
A Índia vai preencher os 543 assentos da Lok Sabha (a Câmara Baixa do país). Outros dois membros são indicados, totalizando 545. Um partido ou coligação precisa de pelo menos 272 assentos para formar um governo – o BJP e aliados estão hoje com 353 assentos e o Primeiro-Ministro Modi prevê elevar a vantagem para ao menos 400.
Partidos
e candidatos
A Índia tem mais de 2.600 partidos políticos registados e cada um recebe um símbolo – o BJP é representado por uma flor de lótus e o principal partido da oposição é reconhecido pela figura de uma mão, enquanto outros usam imagens como elefante, bicicleta, pente ou flecha. Estas medidas ajudam os eleitores a identificar facilmente os candidatos, num país onde quase um quarto da população não é alfabetizada. Em 2019, 8.054 candidatos, incluindo 3.461 independentes, disputaram as eleições.
Custo
Esta será, provavelmente, a eleição mais cara do mundo. Os gastos dos partidos políticos e dos candidatos para atrair eleitores estão orçados em mais de 1,2 bilhão de rúpias (cerca de US$ 14,4 mil milhões). Isso será o dobro do que foi gasto nas eleições de 2019. Os gastos totais nas eleições presidenciais e parlamentares dos EUA em 2020 somaram os mesmos US$ 14,4 mil milhões. Na Índia, como a maior parte dos gastos eleitorais não é divulgado publicamente, são comuns as denúncias de tentativas de compra de votos, com dinheiro, álcool e roupas.
Período
O processo eleitoral começou oficialmente no dia 16 de Março, com a divulgação do calendário, e continua por 82 dias, até que os resultados sejam anunciados, em 4 de Junho. A votação ocorre em sete fases, sendo a primeira a 19 de Abril (as outras datas são 26 de Abril, 7 de Maio, 13 de Maio, 20 de Maio, 25 de Maio e 1 de Junho). O Primeiro-Ministro fica proibido de lançar novos programas nesse período, para não influenciar os votos.
Exército
de funcionários
A Comissão Eleitoral mobiliza cerca de 15 milhões de funcionários eleitorais e pessoal de segurança para conduzir as eleições. Eles terão de atravessar geleiras e desertos, vão montar em elefantes e camelos e viajar em barcos e helicópteros para garantir que todos os eleitores possam votar. Serão disponibilizadas 5,5 milhões de urnas electrónicas, em 1,05 milhão de locais de votação.
Outras
curiosidades
A maior distância percorrida pelos funcionários em 2019 foi de 482 quilómetros, para montar uma cabine de votação para um único eleitor no estado de Arunachal Pradesh, no nordeste do país. A operação foi estratégica, porque a área faz fronteira com a China, que disputa a soberania do território. As autoridades também montaram uma cabine de votação a 4.650 metros de altura num vilarejo no estado de Himachal Pradesh, no Norte do país, naquele que ficou conhecido como o local de votação mais alto do mundo.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO Comité Central da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) reúne-se, hoje,, em Sessão Extraordinária, para escolher o próximo líder do partido no poder e candidato presidencial para as eleições presidenciais marcadas para o dia 9 de Outubro, num acto aguardado com grande interesse partidário, nacional e regional, facto que marca um momento decisivo para o futuro político de Moçambique.
O governo de Cabo Verde anunciou hoje que o Banco Mundial aprovou um crédito adicional de 30 milhões de dólares para o projecto Turismo Resiliente e Desenvolvimento da Economia Azul, alargado de quatro para seis ilhas.
O Papa Francisco considerou, esta sexta-feira, a liberdade de imprensa fundamental para distinguir a verdade da mentira, numa mensagem por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
A secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, manteve, quinta-feira, um encontro de trabalho com o presidente da Assembleia Nacional da Nicarágua, Gustavo Cortés e outros parlamentares nicaraguenses com quem analisou as relações de cooperação entre os dois países.
O ministro do Planeamento, Victor Hugo Guilherme recebeu, quinta-feira (2), em audiência, o representante residente do Banco Africano para o Desenvolvimento (BAD) Pietro Toigo.