Economia

Indústria espacial africana investe mais de três mil milhões de dólares

Nádia Dembene

Jornalista

A Indústria Espacial Africana aplicou em programas, nos últimos sete anos, mais de três mil milhões de dólares.

03/04/2024  Última atualização 11H54
Números avançados pela “Space In Africa” valorizam o sector © Fotografia por: Paulo Mulaza| Edições Novembro
O investimento foi direccionado para os serviços de navegação global, televisão por satélite e serviços de satélite fixo e móvel.

Estas declarações foram feitas, ontem, em Luanda, pelo director-geral do "Space In Africa".

Temidayo Oniosun apresentou, na NewSpace Africa Conference", os indicadores mais recentes do mercado.

"Isto é através de diversas indústrias como os sistemas de navegação global,isto foi conseguido através de diversas industria como  televisões de satélite, serviços de satélite fixos, serviços de satélite móvel, serviços de satélite manufacturado, serviços de sensação e observação da terra, e segmentos de grama".

O mercado de sensação e observação da terra da África, acrescentou, em 2021, gerou mais de 170 milhões de dólares em receitas e foi projectado para 2026 para crescer mais de 180 milhões de dólares.

Em adição, os serviços de satélite fixados e serviços de satélite móvel geraram mais de 1,26 mil milhões de dólares em receitas.

Quanto aos serviços de TV por satélite, o director salientou que o rendimento é muito seguro, fixado em 5,69 mil milhões de dólares em 2022. Em "2026, projectamos que a indústria devolverá mais de 22 mil milhões de dólares” disse.

Investimento externo

Segundo o director-geral do "Space In África", Temidayo Oniosun, foram disponibilizados cerca de 184 milhões de dólares em investimento externo.

Sublinhou ainda que 97 por cento do investimento da indústria espacial africana vem de investidores de fora do continente e apenas uma pequena proporção é interno. Entretanto, disse, é importante salientar que o espaço é um assunto que ninguém pode apoiar sozinho.

"Por isso, a necessidade de cooperação com outros países, ou seja, precisamos trabalhar todos e garantir que não só estamos a construir programas juntos, mas também criamos uma massa crítica”, referiu.

Temidayo Oniosun considerou, igualmente, que o continente possui muitas oportunidades de investimento" Nós temos oportunidades em África, vamos estruturar e trabalhar juntos para garantir uma indústria espacial cada vez mais atractiva".

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