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Interclube vence e garante acesso à final de Benguela

Melo Clemente

A determinação demonstrada ontem pelo 1º de Agosto foi insuficiente para evitar o segundo desaire em 72h00, frente a formação do Grupo Desportivo Interclube que recebeu e venceu no Pavilhão 28 de Fevereiro o seu opositor por 84-81 e assegurou o passe de acesso à final do dia 29 do corrente, a decorrer no Pavilhão Acácias Rubras, província de Benguela.

24/03/2024  Última atualização 12H58
Vinte e cinco pontos de Paca não evitaram novo desaire © Fotografia por: Eduardo Pedro |Edições Novembro
Após sofrer derrota copiosa (64-85) quinta-feira, em pleno Pavilhão Victorino Cunha, no prélio da primeira mão das meias-finais da Taça de Angola, a equipa rubro e negra apareceu no reduto alheio, determinada para inverter o quadro, ou seja, superar os 21 pontos de diferença.

A estratégia surtiu efeito mas, a falta de consistência dos militares fez com que o Grupo Desportivo Interclube reentrasse na partida.

Depois de conseguir uma vantagem de 10 pontos (26-36) a quatro minutos para o intervalo maior, a equipa do 1º de Agosto permitiu num ápice, a igualdade na marcha do marcador (41-41), para o delírio da claque do Interclube, que andou até então adormecida, dado o domínio que o Clube Central das Forças Armadas Angolanas exercia no jogo.

Nesta fase registou-se um "apagão” na equipa militar, que saiu a perder, nos primeiros 24 minutos, por uma margem mínima de um ponto de diferença (46-45), para a insatisfação do técnico Lazare Adingono, que gritava sistematicamente com os seus jogadores, dado a apatia que demonstravam, principalmente, nos últimos seis minutos do segundo período.

O terceiro período foi jogado de forma intensa, marcado com várias igualdades (48, 50, 52, 54 e 64 pontos), com 1º de Agosto a se mostrar mais esclarecido, fundamentalmente, no ataque.

Com apuramento assegurado, fruto da vitória da primeira mão (64-85), os pupilos de Apolinário Quaresma Paquete, que entraram para o derradeiro período empatados a 64 pontos, limitaram-se a gerir a marcha do marcador, até ao apito final do trio de arbitragem, constituído por Paulo Luvati, António Samuel e Laurindo da Gama, que diga-se, passou despercebido.

A equipa visitada venceu por 84-81 e qualificou-se para a final do dia 29,  a ser jogada no Pavilhão Acácias Rubras, em Benguela.

Elcane Paca (1º de Agosto) com 25 pontos foi o cestinha da partida, ao passo que do lado dos polícias, Wilson Ambrósio esteve à beira de protagonizar um duplo-duplo (19 pontos e oito ressaltos).

Petro de Luanda perde

Na outra meia-final, disputada da cidade ferro-portuária do Lobito, a Casa do Pessoal do Porto local surpreendeu a forte equipa do Petro de Luanda, agora na versão Raul Duarte, ao vencê-la  por 77-74, derrota que coloca os petrolíferos da capital na final da Taça de Angola, mercê da vitória na primeira mão das meias-finais, por 118-73, desafio disputado quinta-feira, no Pavilhão do Isptec, em Luanda. Polícias e petrolíferos vão lutar pelo troféu da Taça de Angola.

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